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Com boatos de recuperação judicial, WeWork desaba mais de 35% na Bolsa

Nos negócios de pré-mercado, os papéis da WeWork eram negociados a US$ 1,45. No acumulado do ano, a desvalorização é de cerca de 96%

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Imagem de fachada do prédio da WeWork, startup que aluga locais de trabalho para outras empresas - Metrópoles
1 de 1 Imagem de fachada do prédio da WeWork, startup que aluga locais de trabalho para outras empresas - Metrópoles - Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

As ações da WeWork, startup que aluga locais de trabalho para outras empresas, operavam em fortíssima baixa nas negociações de pré-mercado desta quarta-feira (1º/11), nos Estados Unidos. Nesta manhã, o tombo era superior a 35%.

Nos negócios de pré-mercado, os papéis da WeWork eram negociados a US$ 1,45. No acumulado do ano, a desvalorização é de cerca de 96%.

Informações veiculadas na imprensa americana dão conta de que a companhia estaria estudando a possibilidade de apresentar um pedido de recuperação judicial na próxima semana.

Com sede em Nova York, a WeWork tem dívidas estimadas em US$ 1,5 bilhão e valor de mercado de US$ 121 milhões. De acordo com o The Wall Street Journal, a empresa pode entrar com um pedido de proteção contra credores em um tribunal de Nova Jersey.

Em agosto, a WeWork já havia assustado o mercado ao fazer um alerta sobre sua própria capacidade de continuar em operação.

“Nossas perdas e fluxos de caixa negativos das atividades operacionais levantam dúvidas substanciais sobre nossa capacidade de continuar operando”, admitiu a empresa, em documento encaminhado à Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.

Na ocasião, a startup informou que não estavam descartadas possíveis vendas de ativos, além de redução das atividades comerciais.

O alerta aconteceu meses depois de a empresa ter fechado um acordo com alguns de seus maiores credores e com o SoftBank.

Recuperação judicial

A recuperação judicial é um processo que permite às organizações renegociarem suas dívidas, evitando o encerramento das atividades, demissões ou falta de pagamento aos funcionários.

Por meio desse instrumento, as empresas ficam desobrigadas de pagar aos credores por algum tempo, mas têm de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação. Em linhas gerais, a recuperação judicial é uma tentativa de evitar a falência.

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