Com aumento da gasolina, transportes puxam inflação de março
A variação de preços do segmento de transportes foi de 2,11% em março, com alta de 8,33% da gasolina, item com maior impacto sobre o índice
atualizado
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O grupo de transportes foi o que mais teve impacto sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, em março deste ano.
A variação de preços do segmento de transportes foi de 2,11%, com a influência do aumento dos combustíveis, após a reoneração anunciada pelo governo, com a volta de impostos federais que haviam sido suspensos no ano passado. O grupo respondeu por 0,43 ponto percentual no índice geral de inflação em março.
No mês passado, a gasolina teve variação de 8,33% – foi o subitem com o maior impacto individual no índice geral (0,39 ponto percentual). O etanol também subiu em março (3,2%).
Outros grupos
Segundo dados divulgados nesta terça-feira (11/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação no país ficou em 0,71% em março.
Oito dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva entre fevereiro e março. A exceção ficou com o grupo de artigos de residência, que recuou 0,27% no período.
Saúde
O segundo grupo com a maior variação nos preços foi o de saúde e cuidados pessoais (0,82%). A alta de 1,2% nos planos de saúde foi determinante para o resultado.
Habitação
No grupo de habitação (0,57%), o maior impacto veio da energia elétrica residencial, cujos preços avançaram 2,23%.
Alimentos e bebidas
A variação do grupo de alimentação e bebidas foi de 0,05% em março, com queda nos preços da alimentação em domicílio (-0,14%).
Os maiores recuos, entre os alimentos, foram da batata-inglesa (-12,80%) e da cebola (-7,23%). Tomate (-4,02%), óleo de soja (-4,01%) e carnes (-1,06%) também registraram redução.
Por outro lado, a cenoura (28,58%) e o ovo de galinha (7,64%) tiveram as maiores variações positivas.
Veja a variação de todos os grupos pesquisados
- Transportes: 2,11%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,82%
- Habitação: 0,57%
- Comunicação: 0,5%
- Despesas pessoais: 0,38%
- Vestuário: 0,31%
- Educação: 0,1%
- Alimentação e bebidas: 0,05%
- Artigos de residência: -0,27%