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Com alívio sobre Petrobras e após tombo, Bolsa fecha em alta de 1%

Ibovespa, principal índice da Bolsa, teve ganhos de 1,12%, aos 105.334,46 pontos; presidente da Petrobras negou intervenção nos preços

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1 de 1 Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos, divida, pago, bancopoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Pela primeira vez sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), terminou um pregão em alta.

Nesta quarta-feira (4/1), na terceira sessão do ano, o índice encerrou o dia com ganhos de 1,12%, aos 105.334,46 pontos, recuperando, em parte, a perda acumulada de 3% nos dois últimos pregões.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou aos 105,6 mil pontos. A cotação mínima foi de 103,9 mil pontos. O volume negociado no pregão alcançou R$ 24 bilhões.

Na véspera, o índice despencou 2% e fechou no patamar dos 104 mil pontos. Na segunda-feira (2/1), o tombo foi de 3%.

Os investidores reagiram bem às declarações do futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que afirmou que não haverá intervenção direta nos preços de combustíveis da empresa, nem desvinculação das cotações internacionais.

Depois de sofrerem um derretimento nos dois primeiros pregões de 2023, as ações preferenciais da Petrobras fecharam o pregão com alta de mais de 3%, negociadas a R$ 23,05. Já as ações ordinárias avançaram 2%, a R$ 26,24.

A Petrobras confirmou, nesta manhã, a renúncia do ex-presidente da estatal Caio Paes de Andrade, que será substituído, de forma interina, por João Henrique Rittershaussen, atual diretor executivo de Desenvolvimento da Produção. Ele ficará no cargo até a posse de Prates.

Declarações de ministros ainda preocupam investidores

Apesar do dia mais tranquilo no mercado, os investidores seguem preocupados com declarações de alguns dos principais ministros de Lula, além das falas do próprio presidente, sobre questões econômicas.

Repercutiram muito mal as afirmações do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que negou o déficit previdenciário e classificou a reforma de 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, como uma “antirreforma” que precisaria ser revista.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também desagradou ao mercado ao dizer que pretende apresentar uma nova legislação trabalhista ainda no primeiro semestre deste ano, embora tenha descartado um “revogaço” na reforma aprovada em 2017, no governo de Michel Temer.

Também há preocupação sobre mudanças na política de preços da Petrobras, atualmente vinculada à flutuação dos valores praticados no mercado internacional, e em relação à política fiscal.

Dólar

Como noticiado mais cedo pelo Metrópoles, o dólar fechou a sessão negociado a R$ 5,452, em ligeira alta de 0,01%, praticamente estável. Com isso, a moeda renova a máxima desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,4977).

Na cotação máxima do dia, o dólar chegou aos R$ 5,479. A mínima foi de R$ 5,427.

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