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Chuvas no RS: mercados limitam venda de arroz e leite em todo o país

Restrição para a quantidade de produtos vendidos foi adotada pelas redes Pão de Açúcar e Assaí. Cotas variam de acordo com a cidade e a loja

atualizado

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Sobrevoo das áreas afetadas pelas chuvas em Canoas - Metrópoles
1 de 1 Sobrevoo das áreas afetadas pelas chuvas em Canoas - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / PR

Grandes redes de supermercados estabeleceram limites de quantidade para a venda, tanto física quanto on-line, de produtos como arroz e, em alguns casos, leite. A medida, que vale para todo o país, é uma consequência da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul (RS), que resultou na morte de 113 pessoas (146 estão desaparecidas) e afetou a produção agropecuária no estado.

Diante da possibilidade de desabastecimento e explosão de preços, o governo Lula autorizou a importação de arroz nesta sexta-feira (10/5).

Em nota, o GPA, dono das redes Pão de Açúcar e Extra, informou que a definição de cotas para a aquisição de arroz e leite tem como “objetivo garantir a disponibilidade e o acesso da população a produtos essenciais”. “A ação é válida para todas as lojas no perímetro nacional”, diz o texto, mencionando as marcas Pão de Açúcar, Extra Mercado, Minuto Pão de Açúcar, Pão de Açúcar Fresh e Mini Extra, além dos sites www.paodeacucar.com e www.clubeextra.com.br e dos apps Pão de Açúcar Mais e Clube Extra.

No comunicado, o GPA observa que, até o momento, os estoques desses itens “estão em níveis” normais e o grupo “monitora qualquer possível reflexo no abastecimento de produtos devido às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul”. 

A rede Assaí Atacadista também seguiu na mesma linha, mas a restrição foi aplicada aos pacotes de arroz. “A medida está em vigor em todas as unidades do país, sendo claramente comunicada nas gôndolas”, disse a companhia em nota, observando que também acompanha os “níveis de estoques em cada região para garantir o abastecimento adequado dos produtos”.

Tanto no caso do GPA como no do Assaí, os limites para as compras dos produtos não são fixos. Eles variam de acordo com as cidades e as lojas.

“Estocagem desnecessária”

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que também avalia a logística e o abastecimento dos produtos essenciais à população, em especial o arroz – foco de maior preocupação dos varejistas. “Até o momento, os estoques e as operações de abastecimento do varejo estão normalizados com diversas marcas, preços e promoções para atender à demanda de consumo tanto nas lojas físicas quanto pelo e-commerce”, diz a entidade. 

Por isso, a Abras “recomenda que os consumidores não façam estoques em casa para que todos tenham acesso contínuo ao produto”.

 

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