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China: outro gigante do setor imobiliário pode deixar de pagar dívidas

A Country Garden, uma das maiores empresas do mercado imobiliário da China, acumulava dívidas de quase US$ 200 bilhões no fim do ano passado

atualizado

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Imagem de rua na China, com várias bandeiras do país e prédios ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Imagem de rua na China, com várias bandeiras do país e prédios ao fundo - Metrópoles - Foto: Getty Images

Mais uma grande empresa do mercado imobiliário da China anunciou que pode deixar de honrar o pagamento de dívidas com credores no exterior. Desta vez, trata-se da Country Garden, que encaminhou uma nota à Bolsa de Valores de Hong Kong alertando sobre sua delicada situação.

De acordo com o comunicado, divulgado nesta terça-feira (10/10), a Country Garden afirma que “não será capaz de cumprir todas as suas obrigações de pagamento no exterior, no vencimento ou dentro dos períodos de carência, incluindo, entre outras, notas promissórias em dólares americanos”.

Uma das gigantes do setor imobiliário, a companhia acumulava dívidas de quase US$ 200 bilhões no fim do ano passado.

A Country Garden informou que já deixou de pagar US$ 60 milhões, mas ainda tem um período de carência de 30 dias antes de se tornar, oficialmente, inadimplente.

Ainda segundo o comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong, a empresa diz que a falta de pagamento “poderia levar os credores relevantes do grupo a exigirem a aceleração do pagamento das dívidas ou a tomada de medidas de cobrança”.

A Country Garden diz, ainda, que contratou uma consultoria financeira “para avaliar a estrutura de capital e liquidez das suas subsidiárias” e desenvolver “uma solução holística de forma justa e equitativa” para o cumprimento de seus compromissos.

Há pouco mais de um mês, a Sunac, outra grande empresa do setor imobiliário chinês, apresentou um pedido de proteção contra falência nos EUA. No fim do ano passado, as dívidas da Sunac giravam em torno de 1 bilhão de yuans, o equivalente a US$ 137 milhões.

Em meados de agosto, foi a vez da Evergrande, que vive novamente uma situação delicada. A empresa informou que está impossibilitada de emitir novos títulos, em meio à crise de liquidez enfrentada pela companhia, o que agrava a situação do mercado imobiliário do país asiático.

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