China nega proibição de uso de iPhones por membros do governo
Ações da Apple desabaram com a notícia sobre o suposto veto aos aparelhos. Empresa perdeu US$ 200 bilhões em valor de mercado em dois dias
atualizado
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O governo da China negou nesta quarta-feira (13/9) que tenha baixado qualquer regra proibindo o uso de equipamentos eletrônicos – celulares, em especial – estrangeiros por parte de funcionários do governo.
“A China não promulgou leis, decretos ou regulações que proíbam a compra ou uso de eletrônicos estrangeiros, incluindo o iPhone, da Apple”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em uma coletiva de impresa.
Na semana passada, o jornal americano The Wall Street Journal informou que alguns oficiais de agências estatais chinesas haviam sido instruídos a parar de usar iPhones e outros eletrônicos estrangeiros no trabalho.
A notícia sobre o veto derrubou as ações da Apple na Bolsa americana. A empresa chegou a perder US$ 200 bilhões em valor de mercado em apenas dois dias. Nesta terça (12/9), o preço dos papéis continuou recuando.
O porta-voz do governo da China acrescentou que a mídia local publicou recentemente reportagens relacionadas à segurança do iPhone e que Pequim “dá grande importância” a questões que envolvem informação e segurança cibernética.