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Cenário de inflação no Brasil é “bastante benigno”, diz Galípolo

“Composição da inflação vem bastante benigna, inclusive naqueles indicadores mais sensíveis ao ciclo econômico”, diz Gabriel Galípolo, do BC

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Gabriel Galípolo
1 de 1 Gabriel Galípolo - Foto: Reprodução/ ABJD

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, classificou como “bastante benigno” o cenário de inflação no Brasil, apesar de fatores externos continuarem exercendo impacto sobre a economia do país.

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,26%.

No acumulado de 12 meses, até setembro, a inflação foi de 5,19%. No ano, a inflação acumulada é de 3,5%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é 3,25%. Como há intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

De acordo com a última edição do Relatório Focus, do BC, o mercado projeta que a inflação termine 2023 em 4,63%, abaixo do teto da meta definida pelo CMN.

“A gente continua assistindo a um cenário bastante benigno. A composição da inflação vem bastante benigna, inclusive naqueles indicadores mais sensíveis ao ciclo econômico”, afirmou Galípolo, que participou de um evento organizado pelo Sindicato das Empresas Serviços Contábeis de São Paulo (Sescon-SP), na capital paulista.

Ainda segundo Galípolo, “mesmo em um cenário mais adverso, o Brasil hoje reúne uma série de características que podem fazer com que se destaque entre seus pares”.

Copom foi “feliz” em corte

De acordo com o diretor do BC, o Comitê de Política Monetária (Copom) foi “feliz” ao baixar mais uma vez a taxa de básica de juros em 0,5 ponto percentual na última reunião, agora para 12,25% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Elogios a Haddad

Galípolo, que foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda – número 2 do ministro Fernando Haddad – antes de assumir o cargo no BC, elogiou os esforços da equipe econômica para harmonizar as políticas fiscal e monetária.

“Acho bastante relevante esse esforço, que eu acho que está presente no discurso do ministro Fernando Haddad, da ministra (do Planejamento) Simone Tebet e de toda equipe econômica, de a gente tentar fazer essa harmonia entre a política monetária e a política fiscal”, disse.

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