Carlos Fávaro: “Não tem como existir PAC sem a agropecuária”
Em evento em São Paulo, ministro da Agricultura disse que o agronegócio continuará sendo fundamental para o crescimento da economia do país
atualizado
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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira (7/8) que o agronegócio brasileiro continuará sendo fundamental para o crescimento da economia do país.
Fávaro participou do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em São Paulo.
O ministro falou na abertura do evento, que também contou com a participação dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), além da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) e do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
“Não tem como existir PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) neste país se não for através da agropecuária crescente, pujante, forte. E nós vamos incrementar 40 milhões de hectares ao sistema produtivo. Isso vai gerar emprego no comércio, na indústria, na cidade. Essa é a nossa grande vocação”, disse Fávaro.
Na sexta-feira (11/8), está previsto o lançamento da nova versão do PAC, em um evento que deve ocorrer no Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lançado inicialmente em 2007, o PAC foi uma das marcas do segundo mandato do petista (2007-2010).
“O mundo inteiro exalta as inovações tecnológicas, principalmente dos asiáticos, nos últimos 50 anos. Vimos o tanto que esses países evoluíram com tecnologia. Mas nós não podemos e não devemos ter síndrome de vira-lata”, disse o ministro.
“Aqui no Brasil, fizemos uma grande revolução nos últimos 50 anos graças à ciência, à tecnologia e ao desenvolvimento da agropecuária brasileira, que vai ser a salvação alimentar para o mundo.”
“Nova ordem mundial”
Em seu discurso, o ministro da Agricultura defendeu uma “nova ordem mundial” e acusou os países ricos, especialmente na Europa, de tentarem tirar a competitividade do agronegócio brasileiro com medidas protecionistas.
“Essa ordem do mundo que vem sendo imposta pela Europa e pela UE tenta nos tirar a competitividade, nada mais do que isso”, afirmou Fávaro.
“Nós sabemos da nossa responsabilidade com o meio ambiente. A nossa responsabilidade de fazer um Código Florestal tão restritivo e responsável ao meio ambiente. Por que outros não fizeram? Por que, ainda assim, querem apontar o dedo?”, questionou o ministro.