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Campos Neto: juro é alto, mas BC atua “de forma autônoma e técnica”

O chefe do BC, Roberto Campos Neto, voltou a rebater críticas à autoridade monetária sobre elevada taxa básica de juros da economia do país

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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal - Metrópoles
1 de 1 Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, voltou a rebater críticas à autoridade monetária sobre a elevada taxa básica de juros da economia brasileira.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na semana passada, a Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. Foi o segundo recuo da taxa desde agosto, ambos em 50 pontos-base.

O presidente do BC participa nesta quarta-feira (27/9) de uma audiência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

“O juro no Brasil, de fato, é alto. Temos feito um processo de melhoria que faz com que esses juros tenham caído. Quando olhamos de forma comparativa, o Brasil teve de subir menos os juros para combater a inflação do que aconteceu no passado”, afirmou Campos Neto.

“O BC tem atuado de forma autônoma e técnica para cumprir suas decisões”, completou.

Selic

O novo patamar da Selic é o menor desde a reunião do Copom de março de 2022, quando os juros estavam em 11,75% ao ano. Em maio de 2022, a Selic foi para 12,75% ao ano.

Antes de os juros chegarem a 13,75% ao ano, o Copom havia elevado a Selic 12 vezes seguidas, em um ciclo que teve início em março de 2021, em meio à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Quando o Copom aumenta os juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.

Ao reduzir a Selic, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

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