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Brasil cria 306,1 mil empregos em fevereiro, alta de 21,2% sobre 2023

Número representa um aumento de 53.624 vagas sobre o total de postos abertos no mesmo mês de 2023. Salários também aumentaram em um ano

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Imagem colorida mostra trabalhador com carteira de trabalho na mão
1 de 1 Imagem colorida mostra trabalhador com carteira de trabalho na mão - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Brasil criou 306.111 empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024. O número é resultado da diferença entre 2.249.070 admissões e 1.942.959 demissões registrados no mês. Ele representa um avanço de 53.624 vagas (uma elevação de 21,2%), sobre o total de 252.451 postos formais abertos em  fevereiro de 2023. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (27/3) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O número de novos empregos ficou acima da estimativa do mercado, que previa um avanço de cerca de 230 mil vagas. Com isso, o total de postos acumulados no ano registrou um saldo de 474.614 vagas, ficando positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. 

Em fevereiro, esses cinco grupamentos registraram saldos positivos, com destaque para o setor de serviços (+193.127) e a indústria (+54.448). A criação de postos também aumentou na construção (+35.053), no comércio (+19.724) e na agropecuária (+3.759).

Nos estados

Em 24 das 27 unidades da Federação foram registrados saldos positivos. Os maiores foram verificados em São Paulo, que gerou 101.163 postos (+0,7%), com destaque para o setor de serviços (+67.750); Minas Gerais, que criou 35.980 postos (+0,8%); e Paraná, com 33.043 postos a mais (+1,1%).

No acumulado de janeiro e fevereiro de 2024, em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas ocorreram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal deu-se no setor de serviços, com saldo de 268.908 postos formais de trabalho (56,7% do saldo). 

Nesse caso, o destaque ficou com o segmento de atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (121.233) e com atividades de informação, o que inclui comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (93.533).

Indústria

A indústria apresentou saldo de 120.004 postos de trabalho, com fabricação de produtos alimentícios (12.797) e fabricação de veículos automotores (9.969) em maior evidência. A construção criou 81.774 postos formais e a agropecuária, 25.751 vagas.

Nos estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo, que gerou 137.498 postos (+1,0%). Vieram a seguir Santa Catarina, com 52.193 postos (2,1%), e Paraná, com 52.091 (1,7%).

Salários

O salário médio real de admissão em fevereiro foi de R$2.082,79, com uma diminuição de (- 2,4%) em comparação com o valor de janeiro (R$2.133,21). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$28,29 (+1,4%).

Dados populacionais

Numa análise por características populacionais para o mês de fevereiro, 146.973 postos foram criados para o sexo masculino e 159.186 para o feminino. O maior crescimento ocorreu entre jovens entre 18 e 24 anos (137.406 postos), sendo o saldo no mês positivo para pardos (+230.149), brancos (+172.807), pretos (+44.193), amarelos (+5.446) e indígenas (+2.969).

 

 

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