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Bradesco refaz projeções e vê inflação muito próxima da meta em 2023

Segundo o Bradesco, a inflação no Brasil deve fechar 2023 em 4,8% – a projeção anterior era de 5,6%. Teto da meta é de 4,75% neste ano

atualizado

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O Bradesco reviu suas estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, e já projeta que o indicador termine este ano quase no limite da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo o banco, a inflação no Brasil deve fechar 2023 em 4,8% – a projeção anterior era de 5,6%.

A meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

“O principal risco a esse cenário é a materialização de um El Niño mais severo, que eleve a inflação de alimentos, com destaque para os cereais”, diz o Bradesco em documento divulgado nesta sexta-feira (7/7).

Para 2024, o banco também diminuiu a projeção para a inflação, de 3,8% para 3,6%. A meta do ano que vem é de 3%, assim como as de 2025 e 2026.

PIB

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023, o Bradesco manteve as estimativas do último relatório. Segundo o banco, a economia do país deve avançar 2,1% neste ano.

“Nossos modelos, que estão sendo corroborados por nossa pesquisa proprietária, indicam que o PIB ficará próximo da estabilidade neste semestre, com ligeiras quedas”, afirma o banco.

Para 2024, a estimativa também foi mantida em 1,5%.

“Em um ambiente com baixa chance de crise política ou econômica no curto prazo (fiscal, balanço de pagamentos), o PIB pode surpreender acima daquilo que os indicadores tradicionais de crescimento potencial sugerem para a economia. Por ora, equilibramos esses riscos mantendo a projeção em 1,5%.”

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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