Bolsas da Ásia fecham sem direção única com dados de inflação na China
Principais bolsas da Ásia fecharam mistas, com investidores preocupados com sinais de que a economia da China pode crescer pouco em 2023
atualizado
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Os principais índices das bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira (10/7), com os investidores repercutindo os dados de inflação da China, segunda maior economia do mundo.
O índice de preços ao consumidor na China (CPI, na sigla em inglês) recuou 0,2% em junho deste ano, na comparação com maio. Em relação ao mesmo período do ano passado, a inflação na China ficou estável, com variação nula.
Segundo analistas, o resultado é explicado pela redução das compras por parte da população chinesa, enquanto as exportações perdem fôlego diante da desaceleração da economia global.
O dado fraco de inflação na China preocupa o mercado porque indica que o gigante asiático pode não conseguir cumprir sua meta de crescimento econômico neste ano, fixada em 5%, o que certamente terá repercussão em escala global.
Nesta segunda, o índice Xangai Composto avançou 0,22%. O Shenzhen Composto, menos abrangente, subiu 0,32%.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, acompanhou a China continental e fechou em alta de 0,62%.
Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei encerrou o dia com perdas de 0,61%. O Kospi, de Seul, recuou 0,24%, no quinto pregão consecutivo de resultados negativos.
Em Taiwan, o índice Taiex teve ligeira queda de 0,07%.