Bolsas abrem em alta nos EUA com dados do mercado de trabalho
Investidores nas bolsas dos EUA reagem positivamente aos dados mais fracos de emprego. Pregão não tem negociação no Brasil por feriado local
atualizado
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Em dia de feriado no Brasil, as bolsas nos Estados Unidos (EUA) abriram em alta nesta quinta-feira (8/6), após dados que indicam desaceleração no mercado de trabalho americano e possibilidade de queda nos juros.
O índice S&P 500, que reúne as maiores empresas dos EUA, operava em alta de 0,5% pouco depois das 13h, mesma alta do Dow Jones.
O Nasdaq subia mais de 1% com movimento forte das empresas de tecnologia, que compõem a maior parte do índice. As ações da varejista Amazon subiam mais de 2,6%; as da montadora Tesla, mais de 3%, assim como as da fabricante de chips Nvidia.
A bolsa brasileira não tem operações nesta quinta-feira diante do feriado de Corpus Christi. Na sexta-feira (9/6), as negociações ocorrerão normalmente.
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA influenciam bolsa
Os investidores reagem nos EUA sobretudo aos dados de pedidos de auxílio-desemprego, que vieram abaixo do esperado. O dado pode indicar sinais de desaceleração no mercado de trabalho americano, segundo os números divulgados pelo Departamento de Trabalho nesta quinta-feira (8/6).
Na semana encerrada em 3 de junho, os novos pedidos de auxílio-desemprego tiveram alta de 28 mil nos EUA, chegando a 261 mil solicitações no período. A projeção mediana no mercado estimava 240 mil pedidos.
Com o resultado, o volume de pedidos de auxílio-desemprego chega a sua segunda semana de queda.
Os sinais do mercado de trabalho menos aquecido, se persistirem, podem lançar as bases para que o Banco Central americano, o Fed, sinalize o fim do ciclo de alta de juros.
Assim, as movimentações na bolsa acontecem enquanto investidores aguardam sinalizações na próxima reunião do comitê de política monetária, marcada para 9 e 10 de junho.
Para conter a inflação recorde vista em 2022, o Fed promoveu dez altas consecutivas na taxa de juros. O patamar atual (com juros entre 5% e 5,25%) é o maior desde agosto de 2007.