Bolsa teve pequena queda, de 0,05%, mas foi a oitava seguida
O dólar também fechou em baixa de 0,45%, cotado a R$ 4,88, nesta quinta (10/8). No ano, a moeda americana desvalorizou 7,5% frente ao real
atualizado
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O Ibovespa fechou em leve queda de 0,05%, aos 118.350 pontos, nesta quinta-feira (10/8). Esse foi o oitavo fechamento seguido no vermelho do principal índice da Bolsa brasileira (B3). Em agosto, ele acumula um recuo de 2,95%.
De acordo com dados da plataforma TradeMap, uma sequência negativa desse tipo não era observada desde 14 de junho de 2022. Nesse dia, o índice caiu 9,19%, também em oito sessões consecutivas de baixa. Desde 2000, uma sucessão de resultados negativos só ocorreu seis vezes.
Fatos do exterior repercutiram no pregão. A inflação americana, por exemplo, veio dentro das projeções do mercado. Em julho, ela subiu 0,2%, na comparação com junho, e 3,2%, em relação a julho de 2022. É com base nesses dados que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) define os juros, hoje, fixados entre 5,25% e 5,50%.
Os investidores também acompanharam as declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participou de uma audiência pública no Senado. Ele afirmou que o BC vem controlando a inflação, mas a taxa no setor de serviços ainda preocupa.
Embora tenha caído no fim da sessão, o Ibovespa passou boa parte do dia em ligeira alta. Não encontrou, pórem, apetite de risco, como se diz no mercado, para se manter no azul. De acordo com dados da plataforma TradeMap, as ações que mais subiram foram Azul (AZUL4, 9,83%), Braskem (BRKM5, 6,84%) e Gol (GOLL4, 6,27%). As maiores baixas ficaram com Grupo Soma (SOMA3, -7,68%), 3R Petroleum (RRRP3, -4,96%) e Rede D’Or (RDOR3, -4,92%).
Dólar
O dólar comercial fechou em queda de 0,45%, a R$ 4,88, também influenciado pelos dados da inflação nos Estados Unidos. Na semana, a moeda americana registrou alta de 0,15%. No mês, a elevação foi de 3,24%. Em 2023, houve queda de 7,50%.