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Bolsa termina o dia estável, com combustíveis e inflação no radar

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, terminou a segunda-feira (27/2) com queda de 0,08%, após bastante oscilação ao longo do dia

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Pessoas observam o telão da Bolsa de Valores, a B3, na Rua XV de Novembro, região central de São Paulo 1
1 de 1 Pessoas observam o telão da Bolsa de Valores, a B3, na Rua XV de Novembro, região central de São Paulo 1 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), terminou a segunda-feira (27/2) praticamente no zero a zero. O indicador variou 0,08%, aos 105.711 pontos. Ao longo da sessão, a volatilidade foi grande: a Bolsa variou de uma queda de 0,5% para uma alta de 0,5%, mas encerrou o dia no meio do caminho.

O zero a zero é retrato do “cabo de guerra” entre dois fatores relacionados a uma mesma notícia que influenciaram o mercado nesta segunda-feira. O fato observado de perto pelos investidores foi a reoneração dos tributos federais da gasolina e do etanol.

O Ministério da Fazenda deve anunciar na noite de hoje a decisão sobre as novas alíquotas dos impostos sobre os combustíveis. O projeto que estaria à mesa do presidente Lula seria uma volta gradual: em um primeiro momento, o governo cobraria 75% da alíquota anterior sobre a gasolina e 25% sobre o etanol.

A notícia foi bem recebida pelos investidores, que temiam que o governo decidisse prorrogar mais uma vez a isenção dos impostos, agravando a situação orçamentária. No começo do ano, Lula assinou uma Medida Provisória postergando a reoneração por 60 dias, prazo que vence amanhã (28/2).

A volta da tributação deve causar um aumento no preço do etanol vendido pelas usinas. Por isso, as ações da Raízen e da São Martinho, ambas do setor sucroalcooleiro, subiram 5% e lideraram os ganhos do Ibovespa no dia.

O mercado precificou o risco de aumento da inflação. Segundo cálculos do economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas, o aumento dos impostos sobre os combustíveis deve causar uma alta de 0,55 ponto percentual sobre a inflação de março.

A pressão inflacionária deve exercer impacto sobre os juros. Em razão disso, ações de empresas ligadas ao consumo e ao crédito caíram. As operadoras de saúde Hapvida e Qualicorp e a empresa de viagens CVC recuaram cerca de 4%.

Dólar

Após o Ministério da Fazenda confirmar a volta da cobrança do PIS/Cofins e da Cide sobre os combustíveis, o dólar fechou em leve alta na sessão desta segunda-feira (27/2). A moeda americana encerrou o dia negociada a R$ 5,206, avançando 0,16%.

Na cotação máxima do dia, o dólar foi a R$ 5,213. A mínima foi de R$ 5,172.

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