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Bolsa tem 3ª queda seguida com inflação no Brasil e EUA; dólar recua

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, recuou 0,15%, mantendo o patamar dos 130 mil pontos. Dólar caiu 0,34%, a R$ 4,87

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Imagem de homem observando o painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Metrópoles
1 de 1 Imagem de homem observando o painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa, principal principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, operou sob forte volatilidade durante todo o pregão desta quinta-feira (11/1) e encerrou o dia registrando uma leve queda.

Os investidores repecutiram a divulgação dos dados oficiais de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. O principal índice da Bolsa recuou 0,15%, mantendo o patamar dos 130 mil pontos (130.648,75), no terceiro pregão consecutivo de perdas.

No dia anterior, o índice fechou com perdas de 0,46%, aos 130,8 mil pontos.

No Brasil, inflação dentro da meta

Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o dado oficial de inflação no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminou o ano passado em 4,62%, acima das estimativas dos analistas, mas abaixo do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta de inflação para o ano passado era de 3,25%. Como há intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta seria cumprida se ficasse entre 1,75% e 4,75%. A inflação brasileira de 2023, portanto, terminou o ano abaixo do teto da meta.

Em dezembro de 2023, a inflação foi de 0,56%, acelerando em relação ao 0,28% de novembro. Segundo analistas ouvidos pelo Metrópoleso resultado final do ano passado foi bom, mas acendeu alertas para 2024.

Nos EUA, inflação acima do esperado

Muito aguardado pelos investidores, o dado de inflação nos EUA veio acima das estimativas do mercado, o que acende o sinal de alerta em relação à taxa de juros americana.

Em 2023, a inflação nos EUA ficou em 3,4%. O resultado veio acima das estimativas da maioria dos analistas, que eram de 3,2%.

Já na base mensal, em relação a novembro, a inflação americana ficou em 0,3%, ante uma variação de 0,1% no mês anterior. A projeção do mercado era a de um índice de 0,2% em dezembro.

A inflação nos EUA continua como foco de preocupação do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), responsável pela definição da taxa básica de juros no país.

O dado de inflação de dezembro era aguardado com expectativa pelos investidores porque serve como base para o Fed definir os próximos passos da taxa de juros no país. A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, os juros básicos foram mantidos no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano, o maior nível em 22 anos. Nas últimas 15 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em quatro.

A inflação anual nos EUA ainda está acima da meta do Fed, que é de 2% ao ano.

Dólar cai

O dólar encerrou o dia em baixa. A moeda americana recuou 0,34%, negociada a R$ 4,875.

Na véspera, o dólar recuou 0,27%, cotado a R$ 4,891.

Com o resultado desta quinta, a moeda acumula ganhos de 0,06% na semana e de 0,46% no primeiro mês do ano.

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