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Bolsa tem 2º dia seguido de perdas e dólar cai, à espera de inflação

Mercado aguarda a divulgação dos dados oficiais de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, que está prevista para quinta-feira (11/1)

atualizado

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Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Homem sentado em cabine de negociação durante o pregão da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles
1 de 1 Homem sentado em cabine de negociação durante o pregão da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Pelo segundo dia consecutivo, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, fechou em queda, com os investidores em compasso de espera pela divulgação dos dados oficiais de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.

No pregão desta quarta-feira (10/1), o indicador encerrou o dia registrando perdas de 0,46%, aos 130.841,09 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,74%, aos 131,4 mil pontos.

No pregão desta quarta, o índice voltou a sofrer influência negativa dos papéis da Petrobras e da Vale, que estão entre os mais negociados e tiveram desempenho ruim. As ações da Petrobras recuaram 0,9%, e a Vale caiu 1,5%.

Inflação e juros no Brasil e nos EUA

Os investidores aguardam com grande expectativa a divulgação dos índices de inflação no Brasil e nos EUA, que está programada para quinta-feira (11/1).

De acordo com o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira (8/1), os analistas do mercado esperam que a inflação no país tenha encerrado 2023 em 4,47%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para o ano passado era de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. O mercado espera, portanto, que a inflação tenha ficado dentro da meta em 2023.

O índice de inflação é um fator determinante para a trajetória da taxa básica de juros. A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

Na última reunião, em dezembro do ano passado, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) manteve inalterada a taxa de juros pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), por sua vez, indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significaria uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros americanos neste ano.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) vem de quatro reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual na Selic, que hoje está em 11,75% ao ano. A expectativa do mercado é a de que os juros básicos da economia brasileira fechem 2024 em 9% ao ano.

Dólar

O dólar também terminou o dia operando em baixa nesta quarta-feira. A moeda americana recuou 0,27% e foi negociada a R$ 4,891.

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