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Bolsa tem 2ª alta seguida com inflação abaixo do esperado; dólar sobe

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, fechou pregão com alta de 0,93%, aos 117,9 mil pontos. Dólar avançou para R$ 4,95

atualizado

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Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre
1 de 1 Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores do Brasil, o Ibovespa engatou a segunda alta consecutiva nesta terça-feira (12/9), dia marcado pela divulgação dos dados de inflação no país em agosto.

O indicador encerrou o pregão com ganhos de 0,93%, quase batendo nos 118 mil pontos (117.967,65). Na máxima do dia, foi a 118.153,67 pontos.

Na véspera, o índice fechou em alta de 1,36%, aos 116,8 mil pontos.

Os investidores reagiram com otimismo aos dados de inflação divulgados mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,23% em agosto, puxado pelos preços da energia elétrica, acelerando em relação ao mês anterior (0,12%). O comportamento da inflação brasileira, por ora, se mantém “saudável”, de acordo com analistas ouvidos pelo Metrópoles.

O resultado veio um pouco abaixo das estimativas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, previa inflação mensal de 0,28% e, no acumulado de 12 meses, um índice de 4,67%. Divulgado há duas semanas, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, ficou em 0,28% em agosto.

Dólar vai a R$ 4,95

O dólar também operou em alta durante praticamente toda a sessão. A moeda americana avançou 0,44%, negociada a R$ 4,953.

No dia anterior, o dólar teve baixa de 1,02%, cotado a R$ 4,931. Com o resultado, acumula perdas de 0,04% em setembro e 6,18% em 2023.

Expectativa por inflação dos Estados Unidos

Além do IPCA no Brasil, a semana também será marcada pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos, que mede a inflação do país, na quarta-feira (13/9).

O resultado é muito aguardado pelo mercado, em meio às expectativas pela próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), marcada para os dias 19 e 20 de setembro. O Fed definirá a taxa básica de juros dos EUA.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi elevada em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos.

Segundo o consenso Refinitiv, a inflação nos EUA deve ficar em 0,6% em agosto, em relação a julho, e 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2022.

No cenário doméstico, além da inflação, o IBGE divulgará nesta semana os indicadores de desempenho do setor de serviços, na quinta-feira (14/9), e varejo, na sexta-feira (15/9).

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