Bolsa tem 11ª queda seguida com temores sobre Eletrobras e China
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em baixa de 0,55%. Ação da Eletrobras caiu mais de 3% após troca de presidente
atualizado
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O “agosto vermelho” continua na bolsa brasileira. O Ibovespa, principal índice do mercado local, fechou a terça-feira (15/8) em queda de 0,55%, a 116,17 mil pontos. O resultado marcou a 11ª queda consecutiva do Ibovespa.
Pela manhã, o índice abriu em alta, puxado pelas ações da Petrobras, que anunciou reajuste nos preços de diesel e gasolina antes da abertura do pregão.
As ações da Petrobras chegaram a alta perto de 5% pela manhã, com o otimismo dos investidores diante do primeiro reajuste no ano aplicado pela petroleira e uma precificação vista como mais em linha com preços internacionais do petróleo.
Mas a valorização da Petrobras se dissipou nas negociações da tarde, afetada pelo risco geral que tomou conta do Ibovespa. As ações preferenciais (PETR4) fecharam em alta de 0,72% e as ordinárias (PETR3) caíram 0,21%.
Investidores locais também reagiram ao cenário da Eletrobras, cujo papel despencou 3,61%. O presidente Wilson Ferreira Júnior renunciou ao cargo na véspera e o momento levanta dúvidas sobre o futuro da companhia e sua relação com o governo Lula.
No exterior, a China segue fonte de influência negativa com a recuperação lenta da economia.
Novos dados divulgados na noite de segunda-feira (14/8) vieram abaixo do esperado, com desaceleração na produção industrial (de 4,4% para 3,7%) e no varejo (3,1% para 2,5%). A taxa de desemprego chinesa também aumentou levemente, de 5,2% para 5,3%.
Em dia de baixa generalizada nos mercados globais, os principais índices nos Estados Unidos fecharam em queda. Houve recuo de 1,16% no S&P 500, 1,02% no Dow Jonews, 1,14% no Nasdaq e 1,27% no NYSE.