Bolsa sobe forte e dólar cai com otimismo sobre juros nos EUA e Brasil
Às 10h30, Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, já subia forte, com alta de 1,31%, aos 131 mil pontos. Dólar caía 0,39%, a R$ 4,89
atualizado
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No dia seguinte à “superquarta”, em que foram anunciadas as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, abriu o pregão desta quinta-feira (14/12) em forte alta, em meio ao otimismo dos investidores.
Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. Foi o quarto corte consecutivo dessa magnitude desde agosto.
No comunicado que acompanhou a decisão, o Copom indicou que o ritmo de redução da taxa básica de juros será mantido nas próximas reuniões. Economistas ouvidos pelo Metrópoles projetam pelo menos mais dois cortes de 50 pontos-base nas reuniões de janeiro e março de 2024.
Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, Banco Central americano), manteve inalterada a taxa de juros pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5% ao ano.
No comunicado, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significa uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros nos EUA no ano que vem.
Às 10h30, o Ibovespa já subia forte, com alta de 1,31%, aos 131.159,22 pontos.
No dia anterior, ainda antes do anúncio da decisão do Copom, o índice fechou com ganhos de 2,42%, aos 129,4 mil pontos – a maior pontuação desde junho de 2021.
Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula alta de 1,63% no mês e de 17,93% no ano.
Recuo das vendas do varejo e juros na Europa
Ainda na manhã desta quinta, o mercado financeiro repercute o resultado das vendas do varejo brasileiro em outubro, que ficaram abaixo das estimativas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista recuou 0,3%, na comparação com o mês anterior.
No cenário externo, as atenções se voltaram para a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre a taxa de juros.
Apesar da queda consistente da inflação na zona do euro nos últimos meses, a autoridade monetária europeia decidiu manter inalteadas as principais taxas, em decisão já esperada.
Dólar
O dólar, por sua vez, operava em baixa no início da sessão. Às 10h30, a moeda americana recuava 0,39% e era negociada a R$ 4,899.
Na véspera, o dólar teve queda de 0,97%, cotado a R$ 4,917. Com o resultado, acumula ganhos de 0,05% em dezembro (praticamente estável) e perdas de 6,83% em 2023.