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Bolsa sobe forte e dólar cai com inflação nos EUA e emprego no Brasil

Às 10h30, o Ibovespa avançava 0,9%, mirando os 117 mil pontos. Dólar, por sua vez, recuava 0,59%, mas ainda no patamar dos R$ 5

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O mercado financeiro reagiu bem à divulgação, nesta manhã, de dados de inflação nos Estados Unidos e da taxa de desemprego no Brasil. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em forte alta na abertura do pregão, enquanto o dólar recuava.

Às 10h30, o Ibovespa avançava 0,9%, mirando os 117 mil pontos (116.774,58).

No dia anterior, o índice fechou com ganhos de 1,23%, aos 115,7 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa acumula baixa de 0,01% no mês e alta de 5,46% no ano.

Inflação nos EUA e na zona do euro

Nesta sexta-feira (29/9), os investidores repercutem o resultado do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA, que ficou em 0,4% em agosto, na comparação com julho, abaixo do esperado.

Em relação a agosto de 2022, o PCE americano ficou em 3,5%, ante 3,4% em julho, dentro das projeções.

A inflação do consumo é um dos índices observados com maior atenção pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros da maior economia do mundo.

Com a inflação abaixo das projeções, aumenta o otimismo dos investidores de que o Fed não volte a subir os juros. Na última reunião, a taxa foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano, a mais alta em 22 anos.

Nas últimas 13 reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (Fomc), houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas. A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

Na zona do euro, a inflação também vem desacelerando, o que anima os mercados. Em setembro, o índice ficou em 4,3%, na base de comparação anual, abaixo das projeções. Foi o quinto mês consecutivo de desaceleração na Europa.

Desemprego no Brasil

No Brasil, o destaque é a divulgação do índice de desemprego no país em agosto, que caiu para 7,8%, o menor desde fevereiro de 2015. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego veio em linha com as estimativas do mercado. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções, estimava um índice de desocupação exatamente de 7,8%.

A população desocupada (8,4 milhões) recuou tanto na comparação trimestral (-5,9%) quanto na anual (-13,2%). Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior e 0,6%, na comparação com o mesmo período de 2022.

Dólar

Em direção oposta à Bolsa, o dólar operava em baixa na manhã desta sexta. Às 10h35, a moeda americana recuava 0,59%, mas ainda no patamar dos R$ 5 (R$ 5,010).

Na véspera, o dólar caiu 0,16%, cotado a R$ 5,039. Com o resultado, acumula alta de 1,82% em setembro e queda de 4,51% em 2023.

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