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Bolsa sobe e dólar cai, com exterior positivo e novo Marco Fiscal

O Ibovespa registrou forte elevação de 1,70% e a moeda americano cedeu 1,73%, a maior redução diária neste ano

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1 de 1 imagem colorida pregao bolsa de valores - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa fechou em alta de 1,70%, aos 118.135 pontos, nesta quarta-feira (23/8). Vários fatores ajudaram a elevar o principal índice da Bolsa brasileira (B3). Houve, na prática, uma conjunção de dados positivos tanto externos como internos.

No exterior, informações divulgadas nos Estados Unidos mostraram que, em agosto, a atividade empresarial se aproximou da estagnação, registrando o crescimento mais fraco desde fevereiro. Esse tipo de informação é interpretada pelo mercado como um sinal de que a política monetária restritiva imposto no país pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vem colhendo bons resultados.

Isso reduz a expectativa de um novo aumento da taxa de juros americana, o que favorece o investimento em ativos mais arriscados, caso das ações em Bolsa.

Além disso, o mercado de commodities trouxe boas novas. Os preços futuros do minério de ferro subiram pelo quinto dia consecutivo, numa alta de 3,68%, cotados à US$ 112,03 por tonelada. O valor chegou perto do maior nível registrado em um mês. Tal aumento fez as ações da Vale, de grande peso no Ibovespa, subirem 1,5%.

Lucas Almeida, especialista em mercado de capitais e sócio da AVG Capital, observa que o Ibovespa também se valeu do aumento de outras ações importantes como Petrobras, Itaú e Eletrobras. No caso da petroleira, o otimismo veio com a elevação de recomendações dos papéis da empresa, feitas pelo Bank of America (BofA) e pelo BTG Pactual, com citações de menores riscos após o reajuste de combustíveis anunciado na semana passada.

No cenário interno, também repercutiu entre os investidores a aprovação do novo Marco Fiscal. Agora, ele segue para sanção presidencial.

Dólar

Nesse contexto, o dólar comercial fechou em forte queda de 1,73%, cotado a R$ 4,8548, depois de ter atingido a mínima de R$ 4,8513 e a máxima de R$ 4,9412. Essa foi a segunda maior redução diária da moeda americana neste ano.

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