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Bolsa recua mais de 1%, com Vale e Ambev no foco; dólar cai a R$ 5,06

A Bolsa caiu 1,2% nesta quarta-feira (1/2), influenciada pela desvalorização da Vale e Ambev, duas das ações de maior peso no índice

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Bolsa de valores sao paulo b3 queda
1 de 1 Bolsa de valores sao paulo b3 queda - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), recuou 1,2% nesta quarta-feira (1º/2), aos 112.074 pontos. A queda de hoje reverte a tendência de altas registrada em janeiro, quando a Bolsa subiu mais de 3%.

O desempenho do dia foi influenciado pela queda de 1% nas ações da Vale, empresa de maior peso do Ibovespa. Ontem (31/1), a mineradora divulgou os dados da prévia operacional de 2022, que revelou uma queda de produção no ano passado.

Embora a queda tenha sido leve, de 1%, a Vale não conseguiu cumprir a meta de ampliar sua produção para 310 milhões de toneladas ao ano. Também colaborou para o mau-humor dos investidores a queda no preço do minério no mercado chinês na sessão de hoje.

Outra empresa que foi alvo de uma onda pessimista hoje foi a Ambev. As ações da produtora de cerveja recuaram 3% e ficaram entre as piores do dia. A CervBrasil, associação que representa as concorrentes menores da Ambev, divulgou um estudo sobre a compensação tributária por fabricantes de refrigerantes.

O assunto é um “chover no molhado”, uma vez que a prática de compensação tributária é antiga e não é exclusiva da Ambev – concorrentes como Coca-Cola e Pepsi também usam da mesma estrutura, prevista em lei, para pagar menos impostos.

O barulho e a associação da questão ao “caso Americanas” gerou ruído no mercado e fez muitos investidores venderem ações da Ambev, cujos controladores são os mesmos da varejista, o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.

Juros nos EUA e dólar

O dólar terminou a sessão desta quarta-feira (1º/2) em queda, com os investidores repercutindo a divulgação da taxa básica de juros da economia dos Estados Unidos.

A moeda americana encerrou o dia recuando 0,32%, negociada a R$ 5,061.

Em uma decisão que já era esperada pelo mercado, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) elevou a taxa básica de juros da economia americana em 0,25 ponto percentual.

Com isso, os juros básicos estão agora em um intervalo de 4,5% a 4,75% ao ano.

A decisão representa uma diminuição no ritmo de alta dos juros americanos nos últimos meses. Na última reunião do Fed, a taxa havia aumentado em 0,5 ponto percentual e, nas três reuniões anteriores, em 0,75 ponto percentual.

Ainda nesta quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulgou a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira. O comitê decidiu pela manutenção da Selic nos atuais 13,75%. A tendência é a de que os juros básicos da economia brasileira comecem a ser reduzidos apenas a partir do fim do primeiro semestre deste ano.

 

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