Bolsa recua com queda de Petrobras e crise em bancos nos EUA
Às 11h15, o principal índice da Bolsa recuava 0,25%, aos 103.357,48 pontos; ações da Petrobras e de empresas do setor de óleo e gás caem
atualizado
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Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), o Ibovespa abriu o pregão desta segunda-feira (13/3) em queda, com a repercussão da falência dos bancos americanos Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank.
Às 11h15, o principal índice da Bolsa recuava 0,25%, aos 103.357,48 pontos.
Na cotação máxima do dia, o Ibovespa foi a 103,6 mil pontos. Na mínima, caiu para 102,2 mil pontos. O volume negociado até aqui é de R$ 10,7 bilhões.
No último pregão da semana passada, na sexta-feira (10/3), o Ibovespa fechou em queda de 1,38%, aos 103,6 mil pontos. Com o resultado, o índice encerrou a semana em queda de 0,24%. No mês, a perda é de 1,25% e, no ano, de 5,57%.
Avaliado em US$ 40 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões), o SVB era especializado no segmento de startups e empresas de tecnologia e ficou sem caixa após uma corrida de saques de clientes.
O SVB foi a maior instituição financeira dos Estados Unidos a entrar em falência desde o caso do Lehman Brothers, de 2008.
Como noticiado mais cedo pelo Metrópoles, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) anunciou, por meio de um comunicado divulgado na noite de domingo (12/3), uma linha de empréstimo de emergência para fortalecer o sistema bancário, em meio aos temores de uma segunda-feira “sangrenta” no mercado financeiro.
As medidas anunciadas pelas autoridades americanas tranquilizaram parte do mercado. As principais Bolsas da Ásia fecharam em alta nesta segunda. Na Europa, os indicadores operam em queda.
Ações
Além da preocupação com o impacto da crise nos bancos americanos, o Ibovespa sofre influência das ações da Petrobras e de outras empresas do setor de óleo e gás, que operavam em queda no início da sessão.
As ações ordinárias da Petrobras caíam 2,36%, enquanto as preferenciais recuavam 1,96%.
A Vale, por sua vez, subia 0,09%, enquanto a CSN avançava 1,32%. Usiminas registrava estabilidade.
No setor financeiro, Itaú e Bradesco recuavam, respectivamente, 1,4% e 1,2%.