Bolsa oscila, mas mantém alta após contenção de atos golpistas
O mercado de ações foi de mínima de 0,76% a máxima de 0,89%. No fechamento do dia, avançou 0,15%. O dólar, porém, subiu 0,41%
atualizado
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A ofensiva conjunta dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário contra as manifestações golpistas realizadas em Brasília contribuiu para estabilizar a Bolsa de Valores nesta segunda-feira (9/1). Com isso, o Ibovespa, o principal índice do mercado de ações brasileiro, fechou em leve alta 0,15%, a 109.130 pontos.
“Na prática, o mercado enxergou o quebra-quebra como algo que foi controlado e, por isso, pontual”, diz Vinicius Steniski, analista de ações do TC Matrix. “Foi importante para isso a atuação numa só frente de todos os poderes.” O avanço do Ibovespa, porém, ocorreu após fortes oscilações.
A Bolsa chegou a cair 0,76% na mínima do dia. Depois disso, subiu a subir 0,89%. Ações de empresas estatais como Petrobras avançaram fortemente. Nesse caso, com ascensão de até 3,39%. “Os papeis da companhia não se abalaram com o problema institucional e se beneficiaram de um pequeno aumento nos preços do petróleo”, acrescentou Steniski.
A Bolsa brasileira valeu-se ainda do bom resultado observado durante a maior parte do dia nos mercados globais. Em geral, eles apresentaram números positivos após notícias sobre a economia chinesa. Pequim decidiu reabrir fronteiras e, com isso, reduzir restrições internas impostas pelo combate à Covid-19 no país. Ainda assim, os papeis em Nova York derraparam com dúvidas sobre a evolução da economia americana nos próximos meses. Essa reversão de expectativas quase derrubou o Ibovespa pouco antes do fechamento do indicador.
Dólar sobe 0,41%
Embora o mercado de ações tenha reagido e fechado no azul, o mesmo não ocorreu com o dólar. No dia seguinte aos atos de vandalismo na capital do país, a moeda americana terminou esta segunda (9/1) em alta de 0,41%, negociada a R$ 5,258. Na cotação máxima do dia, a chegou aos R$ 5,309. Na mínima, a R$ 5,247.