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Bolsa inverte o sinal e sobe com melhora externa; dólar cai a R$ 5,15

Por volta das 14h50, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, avançava 0,82%, de volta ao patamar dos 114 mil pontos, acompanhando o exterior

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1 de 1 Imagem de notas de dólar sob um dado com o símbolo de porcentagem, iluminadas por uma luz avermelhada - Metrópoles - Foto: Getty Images

Depois de operar em forte baixa durante praticamente toda a manhã, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, inverteu o sinal no início da tarde e passou a subir, acompanhando o movimento dos principais índices do exterior.

Por volta das 14h50, o índice avançava 0,82%, de volta ao patamar dos 114 mil pontos (114.215,25).

Na véspera, o Ibovespa caiu 0,28%, aos 113,2 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa de Valores do Brasil acumula perdas de 2,81% em outubro e ganhos de 3,23% em 2023.

O movimento da Bolsa brasileira acompanha os índices americanos, que também operam em alta, digerindo os dados do  “payroll”, o relatório oficial de emprego dos Estados Unidos.

Entre as ações mais negociadas do pregão, destaques para as altas de Petrobras (+2,17%) e Vale (+1,46%).

Preocupação com juros nos EUA

Segundo o Departamento do Trabalho do governo americano, os EUA criaram 336 mil novas vagas fora do setor agrícola em setembro, muito acima do esperado.

Analistas temem que uma aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed. Nesse sentido, a criação de vagas muito acima das expectativas é interpretada como uma notícia que pode ser negativa.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 13 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para desaquecer a atividade econômica, além de combater a inflação.

Semana marcada por dados de emprego

Os dados do “payroll” americano vinham sendo aguardados com muita expectativa pelo mercado, em uma semana marcada por outros dados de emprego confliantes entre si.

Na terça-feira (3/10), o relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (Jolts), divulgado pelo Departamento do Trabalho do governo americano, mostrou que houve uma alta de 690 mil vagas de trabalho em aberto em relação a julho, para 9,61 milhões.

As vagas em aberto são as posições disponíveis dentro das empresas que os empregadores buscam preencher por meio de contratações. Para participar do relatório Jolts, os empregadores recebem um formulário no qual informam o número de vagas em aberto na empresa no último dia útil do mês, além do número de contratações e demissões no período.

Em tese, portanto, o aumento na quantidade de vagas em aberto indica que as empresas pretendem aumentar suas contratações.

Na quarta-feira (4/10), dados divulgados pelo ADP Research Institute, em parceria com o Stanford Digital Economy Lab mostraram que a maior economia do mundo gerou 89 mil vagas no setor privado, um resultado muito inferior ao verificado em agosto (180 mil).

Os números mais importantes da semana, no entanto, eram mesmo os do “payroll”, que reúne dados dos setores público e privado.

Dólar também vira e passa a cair

Depois de engatar uma forte alta no início da sessão, ultrapassando a cotação de R$ 5,22, o dólar mudou o sinal e passou a operar em baixa.

Pouco antes das 15 horas, a moeda americana recuava 0,27% e era negociada a R$ 5,155.

No dia anterior, a moeda subiu 0,32%, a R$ 5,152. Com o resultado, a moeda acumula ganhos de 2,82% em outubro. No acumulado de 2023, a baixa ainda é de 2,07%.

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