Bolsa fraqueja e dólar sobe, com PIB dos EUA, Petrobras e Vale
Ibovespa fechou em baixa de 0,29% e moeda americana avançou 0,32%, cotada a R$ 4,88.
atualizado
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O Ibovespa fechou em queda de 0,29%, aos 126.165 pontos, nesta quarta-feira (29/11). O principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi pressionado por dados divulgados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e pela queda das ações das empresas que têm o maior peso no indicador, a Vale e a Petrobras.
O PIB americano cresceu 5,2% no terceiro trimestre deste ano. A estimativa do mercado era de uma elevação de 5%. O aumento foi resultado de gastos mais polpudos por parte dos consumidores, dos governos federal e estaduais, além do investimento privado e das exportações.
Com a economia aquecida, diminuem as chances de redução dos juros nos Estados Unidos num prazo razoavelmente curto de tempo. Mantidas elevadas, essas taxas diminuem a atratividade de investimentos em ativos de risco, caso das ações em Bolsa. Em contrapartida, aumentam o interesse por títulos do Tesouro americano.
Entre os índices de Nova York, apenas o Dow Jones fechou em alta de 0,04%. O S&P 500 e o Nasdaq registraram perdas de 0,09% e 0,16%, respectivamente.
No Brasil, as ações da Vale apresentaram leve queda de 0,03%, acompanhando a desvalorização do minério de ferro, que fechou em baixa de 0,47% em Dalian, na China.
Os papéis da Petrobras recuaram 1,04%, apesar do aumento da cotação dos contratos futuros de petróleo no exterior. Os investidores, porém, aguardam a realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da empresa, marcada para quinta-feira (30/11). O encontro pode alterar o estatuto social da companhia.
Depois que a Vibra Energia, a antiga BR Distribuidora, recusou a proposta de fusão feita pela Eneva, as ações da empresa subiram 3,48%. Também aumentaram as cotações dos papéis da Lojas Renner, em 4,14%, da Guararapes (Riachuelo), em 4,54%, e da C&A, em 4,64%. Essas empresas valeram-se da afirmação do presidente em exercício, Geraldo Alckmin, sobre a retomada do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50.
Dólar
O dólar comercial fechou em alta de 0,32%, cotada a R$ 4,88, depois de ter atingido a mínima de R$ 4,86 e a máxima de R$ 4,90.