Bolsa e dólar sobem, à espera de fala de Powell e reforma tributária
Por volta das 11h20, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, avançava 0,33%, aos 119,6 mil pontos. Dólar subia 0,3%, cotado a R$ 4,89
atualizado
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu o pregão desta quarta-feira (8/11) em alta, com os investidores atentos tanto ao noticiário econômico doméstico quanto ao cenário externo.
Por volta das 11h20, o Ibovespa avançava 0,33%, aos 119.663,53 pontos.
No dia anterior, o índice fechou em alta de 0,69%, aos 119,2 mil pontos. Com o resultado, acumula ganhos de 4,43% no mês e de 7,68% no ano.
No cenário local, o mercado financeiro repercute a aprovação do texto-base da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O texto contou com 20 votos favoráveis e seis contrários.
A expectativa é a de que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 seja votada no plenário do Senado já nesta quarta. Caso aprovado, o texto terá de voltar novamente à Câmara dos Deputados, já que foi modificado pelos senadores.
Discurso do presidente do Fed
Os investidores também voltam suas atenções para os Estados Unidos. Nesta quarta, o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), Jerome Powell, fará um pronunciamento, o que sempre interessa ao mercado.
É possível que o chefe da autoridade monetária dos EUA dê alguma indicação sobre o futuro da taxa de juros no país. Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, os juros básicos foram mantidos no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano, o maior nível em 22 anos.
Nas últimas 14 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em três. A elevação da taxa de juros é o principal instrumentos dos bancos centrais para conter a inflação.
Dólar
O dólar também operava em alta na manhã desta quarta. Às 11h10, a moeda americana subia 0,3% e era negociada a R$ 4,89, após uma sequência de cinco quedas consecutivas.
Na véspera, o dólar recuou 0,25%, negociado a R$ 4,875.
Com o resultado, a moeda acumula perdas de 3,29% no mês e de 7,64% no ano.