Bolsa dispara e dólar cai a R$ 4,85, menor patamar em 3 meses
Mercado de ações e moeda americana beneficiaram-se de incentivo que o governo da China deve dar ao setor imobiliário. Ações da Vale subiram
atualizado
Compartilhar notícia
O Ibovespa fechou em alta de 0,95%, aos 125.957 pontos, batendo na trave dos 126 mil pontos, patamar acima do qual operou ao longo de boa parte da tarde. Durante o pregão, o principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi fortemente impulsionado pelas ações da Vale, que chegaram a subir 3,0%, e têm grande peso no indicador. Na sessão, outras mineradoras e siderúrgicas também se valorizaram, à exceção da Gerdau.
A alavanca para a cotação desses papéis foi acionada por notícias vindas da China, sobre um possível incentivo do governo local ao setor imobiliário. Analistas financeiros também fizeram recomendações positivas sobre as ações do segmento de mineração e siderurgia.
O Bank of America (BofA) elevou as recomendações para os papéis de Vale, CSN, CSN Mineração e Usiminas. O BofA, contudo, reduziu as indicações para a Gerdau e a Metalúrgica Gerdau. Com isso, os papéis das duas empresas acusaram as maiores quedas do pregão, com recuos de 4,33% e 4,35%, respectivamente.
Avanço geral
Em alta, a B3 acompanhou o movimento das Bolsas de Nova York, que registravam avanços durante a tarde. O S&P 500 e o Dow Jones subiram 0,48% e 0,36%, respectivamente, por volta das 16 horas. A Nasdaq avançava 0,83% no mesmo horário. O grande destaque das ações americanas foi a Microsoft. Os papéis da empresa chegaram a subir 1,22%, depois da notícia da contração de Sam Altman, ex-CEO da OpenAI, a criadora do ChatGPT.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão em forte queda de 1,11%, cotado a R$ 4,851, no menor patamar desde 2 de agosto. A moeda americana cedeu ao embalo do otimismo proporcionado pelo incentivo da China ao setor imobiliário e por uma maior demanda em leilão de títulos de longo prazo nos Estados Unidos.
