Bolsa desaba puxada por Petrobras e Bradesco, dólar tem leve queda
As ações da estatal e do banco sofreram o impacto dos balanços fracos. Moeda americana fechou cotada a R$ 4,87
atualizado
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O Ibovespa fechou em forte queda de 0,89%, aos 119.508 pontos, nesta sexta-feira (4/8). O principal índice da Bolsa de Valores (B3) foi puxado pela queda acentuada das ações da Petrobras e do Bradesco. Ambas despencaram no pregão, depois da divulgação dos balanços do segundo trimestre, na noite de quinta-feira (3/8).
As ações da Petrobras caíram 2,98%, como resultado da queda de 47% do lucro da empresa, na comparação com o segundo semestre de 2022. A estatal também apresentou o valor a ser pago aos acionistas, com base na nova política de distribuição de dividendos. Ele será de R$ 15 bilhões, o que representa uma redução de 39% em relação ao primeiro trimestre (R$ 24,7 bilhões) e de 83%, na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 87,8 bilhões).
Os papéis do Bradesco recuaram 6,83%. O lucro líquido do banco atingiu R$ 4,518 bilhões no segundo trimestre, resultado que refletiu uma queda de 35,8% sobre os mesmos meses de 2022. No geral, os bancos tiveram um dia ruim na Bolsa. O Banco do Brasil perdeu 0,52%, o Itaú Unibanco, 1,83% e o Santander, 2,18%.
De acordo com a plataforma TradeMap, as maiores baixas da sessão ficaram com Carrefour (CRFB3, -7,15%) e Bradesco (BBDC4, -6,83%). As maiores valorizações foram da Renner (LREN3, 6,15%) e da BRF (BRFS3, 5,89%).
Dólar
O dólar à vista fechou em queda de 0,48%, a R$ 4,8747, depois de ter atingido a mínima de R$ 4,8465 e tocado a máxima de R$ 4,9178. O recuo da moeda americana ocorreu depois da divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Eles indicaram uma queda na criação de empregos, o que atenua a hipótese de um novo aumento de juros nos EUA.