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Bolsa desaba e dólar esbarra nos R$ 5, com Copom e juros altos nos EUA

Ibovespa caiu 1,49%, o quarto baque seguido, e a moeda americana teve alta de 0,42%, cotada a a R$ 4,987

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 Graficos - economia, bolsa de valores, investimento - PIB - Ações - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa fechou em forte queda de 1,49%, aos 114.193 pontos, nesta terça-feira (26/9). Esse foi o quarto recuo sucessivo – e o mais intenso – do principal índice da Bolsa brasileira (B3). Nos últimos dias, o indicador vinha sendo puxado para baixo por fatores externos. Eles incluíam a perspectiva de manutenção dos juros altos nos Estados Unidos e os tropeços da economia chinesa, notadamente, no setor imobiliário.

Nesta terça, esses problemas continuaram influenciando negativamente o Ibovespa, mas, desta vez, também jogaram contra o índice fatores internos, como observa Élcio Cardozo, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital. “Hoje, foi divulgada a ata do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) que deu indicativos ao mercado de que o ritmo do corte da taxa de juros não será acelerado no Brasil, como alguns analistas projetavam anteriormente”, diz Cardozo. “Devemos continuar com a redução de 0,5 ponto percentual.”

O IPCA-15, divulgado nesta terça, apresentou alta de 0,35% no mês, ligeiramente abaixo das expectativas de mercado (0,38%). “Apesar disso, o tom da ata do Copom parece ter se sobressaído”, diz o analista. “Externamente, os treasuries americanos (títulos da dívida emitidos pelo governo dos EUA) continuam sua trajetória de alta, renovando máximas desde 2007. Esse movimento é extremamente prejudicial para os ativos de risco (caso das ações) em economias em desenvolvimento, como o Brasil.”

Ainda assim, os papéis da Eletrobras destacaram-se positivamente no pregão, ao lado das ações da BRF e da Marfrig. Assim como nos últimos dias, as maiores quedas do índice foram registradas por empresas de setores mais sensíveis a variações das taxas de juros futuras no país, tais como consumo, construção civil e tecnologia. Entre os maiores recuos da sessão, ficaram as Lojas Renner, a Petz e Pão de Açúcar.

Dólar

O dólar comercial fechou em alta de 0,42%, a R$ 4,987, depois de ter atingido a mínima de R$ 4,952 e a máxima de R$ 4,993. Esse foi o maior patamar alcançado pela moeda americana desde 1º de junho.

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