Bolsa cai pelo sexto pregão seguido e dólar fecha com leve alta, a R$ 4,89
Poucos papéis do Ibovespa alcançaram o campo positivo. Números fracos da balança comercial com a China ajudaram a desanimar os investidores
atualizado
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O Ibovespa fechou em baixa de 0,24%, aos 119.090 pontos, nesta terça-feirra (8/8). Esse foi o sexto pregão seguido de queda do principal indicador da Bolsa brasileira (B3). Neste mês, ele acumula um recuo de 2,34%.
De acordo com Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos, poucos papéis ficaram no campo positivo. Dados da balança comercial do Brasil com a China, em julho, cujas exportações caíram 14,5% e as importações, 12,4%, ajudaram a desanimar os investidores.
Pesaram contra o índice a queda de papéis como os da Vale (-0,81%) e dos bancos, caso do Itaú (-0,20%), Banco do Brasil (-0,70%) e Santander (1,26%). Na contramão desse movimento, veio o Bradesco, cuja ação avançou 0,46%.
Subiram forte as ações da Eletrobras, com alta de 1,96%, depois da divulgação do balanço da empresa. A Petrobras também teve leve elevação de 0,10%, embalada pelo aumento do preço global do petróleo.
De acordo com a plataforma TradeMap, as maiores altas do Ibovespa foram da Hapvida (HAPV3, 6,08%), do grupo educacional Yduqs (YDUQ3, 3,99%) e da Alpargatas (ALPA4, 3,28%). As reduções mas expressivas vieram com Petz (PETZ3, -6,11%), Dexco (DXCO3, -5,36%) e Méliuz (CASH3, -3,39%).
Em Nova York, os principais índices fecharam em baixa. O que incluiu o Dow Jones (-0,45%), a Nasdaq, que concentra as empresas de tecnologia (-0,79%), e o S&P 500 (-0,42%).
Dólar
O dólar comercial fechou praticamente estável nesta terça-feira (8/8), com alta de 0,06%, cotado a R$ 4,8976. A mínima registrada pela moeda estrangeira foi de R$ 4,8904 e a máxima, de R$ 4,9412.