metropoles.com

Bolsa cai em agosto e dólar sobe, com mercado de olho no fiscal

Ibovespa resgistrou queda de 1,53% e dólar avançou 1,67%, no dia em que o governo entregou a proposta do Orçamento para o Congresso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
imagem colorida painel com cotações bolsa de valores - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida painel com cotações bolsa de valores - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa registrou forte queda de 1,53%, aos 115.741 pontos, nesta quinta-feira (31/8). O principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi puxado para baixo por incertezas no ambiente doméstico, notadamente, em relação à política fiscal.

Em agosto, o indicador acumulou desvalorização de 5,09%. Foi o primeiro mês de queda do Ibovespa, depois de quatro meses no azul. Março havia sido o último com registro negativo (-2,91%). No ano, contudo, o índice apresenta resultado positivo de 5,47%.

O governo federal apresentou ao Congresso, nesta quinta-feira, a proposta de Orçamento de 2024. O projeto prevê um déficit fiscal zero, considerado pouco crível por analistas. A Câmara dos Deputados também aprovou projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de salários para 17 setores da economia. A medida foi considerada uma derrota para a equipe econômica do governo.

As ações dos bancos caíram depois da aprovação no Senado Federal do projeto que devolve o voto de qualidade ao governo em caso de empate no Carf. O setor financeiro tem mais de R$ 110 bilhões, ou seja, 10% do total de R$ 1,1 trilhão em processos fiscais no Carf.

Dívida pública

Hoje, o Banco Central (BC) divulgou ainda que a dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou em 74,1% em julho, acima dos 73,6% no mês anterior e dos 73,9% da expectativa de mercado, de acordo com pesquisa da Reuters.

Das 85 ações do Ibovespa, 78 fecharam em baixa nesta quinta. A Petrobras, que tem forte peso no Ibovespa, foi uma das que caiu. Os papéis da estatal recuaram 2,08%.

Dólar

O dólar fechou em alta de 1,67%, cotado a R$ 4,95, depois de chegar à mínima de R$ 4,8639 e à máxima de R$ 4,959. No acumulado do mês, a moeda americana avançou 4,68%, a maior alta mensal desde junho de 2022. No ano, registrou queda de 6,21%.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?