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Bolsa cai e dólar sobe, sob pressão dos títulos do Tesouro dos EUA

Em perspectiva de alta, juros nos EUA valorizam títulos americanos e reduzem o apetite de risco de investidores por ações de emergentes

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1 de 1 Graficos - economia, bolsa de valores, investimento - PIB - Ações - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa iniciou o mês de outubro em forte queda de 1,29%, aos 115.056 pontos. Nesta segunda-feira (2/10), o principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi afetado pelo cenário externo, com a perspectiva de manutenção de juros altos nos Estados Unidos.

Diante desse cenário, os títulos emitidos pelo Tesouro americano, os Treasuries, passam a ser mais atrativos para os investidores. Com isso, a tendência é de queda do valor de ativos de risco, como as ações em bolsas de valores de países emergentes – caso do Brasil.

Nesta segunda, o rendimento da Treasury Note (T-note) de 2 anos chegou a passar de 5,054% para 5,127%, enquanto a taxa da T-note de 10 anos saltou de 4,579% para 4,703%.

No mercado interno, os papéis da Vale e da Petrobras, com forte peso no Ibovespa, também caíram, o que piorou o desempenho do índice. As ações da mineradora registraram queda de 0,87% e as da petrolífera, de 1,50%. 

Maiores quedas

A lista de destaques negativos do pregão foi encabeçada pela Vamos, voltada para a locação de caminhões, com perdas de 8,41%. O varejo também acusou quedas pesadas, com o Magazine Luiza, que caiu 5,19%, e a Lojas Renner, com baixa de 4,10%. A Azul perdeu 6,15% mesmo depois de concluir a renegociação de dívidas com arrendadores e fabricantes de aeronaves.

Entre as empresas que tiveram alta, o laboratório Fleury foi o destaque, com avanço de 3,37%, liderando os ganhos do dia. Os frigoríficos também avançaram positivamente, com destaque para os papéis da Marfrig, com elevação de 0,70%.

Dólar

Também sob pressão dos títulos do Tesouro americano, o dólar comercial fechou em alta de 0,79%, cotado a R$ 5,066. Isso depois de atingir a mínima de R$ 5,037 e a máxima de R$ 5,080.

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