Bolsa abre em baixa e dólar sobe com foco em guerra, petróleo e EUA
Pouco depois das 11 horas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa recuava 0,83%, aos 114,9 mil pontos. Dólar avançava 0,39%, a R$ 5,055
atualizado
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Em mais um dia no qual as atenções do mercado financeiro estão voltadas para o cenário internacional, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu o pregão desta quarta-feira (18/10) em forte queda, abaixo dos 115 mil pontos.
Pouco depois das 11 horas, o índice recuava 0,83%, aos 114.944,13 pontos.
No dia anterior, o Ibovespa fechou com perdas de 0,54%, aos 115,9 mil pontos. Com o resultado, acumula baixa de 0,56% no mês e alta de 5,63% no ano.
Os investidores seguem acompanhando as repercussões da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que tem recrudescido. O desempenho do Ibovespa nesta terça reflete a preocupação com a escalada dos preços internacionais do petróleo, que avançavam cerca de 3% nesta manhã.
Além disso, os títulos públicos dos Estados Unidos vêm registrando forte valorização, o que favorece o dólar em relação a ativos de maior risco, como ações, e a outras moedas.
O temor em relação à taxa de juros nos EUA também persiste, em meio à resiliência do mercado de trabalho e de setores da economia americana, como o varejo.
Com a economia resiliente e o mercado de trabalho aquecido, especialistas temem um novo aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), que deve voltar a subir os juros.
Por fim, no cenário interno, os investidores repercutem os dados das vendas do varejo no Brasil, que recuaram 0,2% em agosto, na comparação com o mês anterior. Apesar do recuo, o desempenho do varejo brasileiro veio acima das expectativas.
Dólar
O dólar, por sua vez, engatava alta desde o início da sessão desta quarta.
Às 11h10, a moeda americana avançava 0,39% e era negociada a R$ 5,055.
Na véspera, o dólar teve leve queda de 0,04%, muito próximo da estabilidade, a R$ 5,035. Foi o menor patamar desde outubro.
Com o resultado, a moeda acumula alta de 0,17% em outubro e baixa de 4,6% em 2023.