Bolsa abre em alta e dólar cai com novos incentivos à economia chinesa
Por volta das 10h15, o Ibovespa subia 0,31%, buscando os 129 mil pontos (128.665,41). Dólar recuava 0,89% e era negociado a R$ 4,911
atualizado
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu o pregão desta quarta-feira (24/1) operando em alta, com os investidores repercutindo o anúncio do Banco Central da China de novas medidas para impulsionar a segunda maior economia do mundo.
Por volta das 10h15, pouco depois da abertura das negociações no mercado, o Ibovespa subia 0,31%, buscando os 129 mil pontos (128.665,41).
Na véspera, o indicador encerrou a sessão com fortes ganhos de 1,31%, aos 128,2 mil pontos. Mesmo assim, a Bolsa acumula baixa de 4,41% no primeiro mês do ano.
Nesta quarta, a autoridade monetária da China anunciou que cortará a taxa do compulsório dos bancos em 0,5 ponto percentual a partir do mês que vem, o que deve liberar cerca de US$ 140 bilhões para o mercado.
No início da semana, o BC chinês já havia anunciado, pelo quinto mês consecutivo, a manutenção de algumas das mais importantes taxas de juros da economia.
Os juros de referência para empréstimos de 1 ano foram mantidos em 3,45%, enquanto a taxa para empréstimos de 5 anos ficou em 4,2%. A última alteração na taxa de juros promovida pelo BC da China foi em agosto do ano passado.
PIB dos EUA e juros na Europa
Nesta semana, o mercado financeiro aguarda a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2023, prevista para quinta-feira (25/1).
Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, a economia americana deve registrar alta de 2% no período entre outubro e dezembro de 2023. No trimestre anterior, o crescimento foi de 4,9%.
Também na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) divulgará sua decisão de política monetária. Na última reunião, em dezembro, as taxas foram mantidas inalteradas: a de refinanciamento (a principal) se manteve em 4,5%, enquanto a taxa sobre depósitos seguiu em 4%. A taxa sobre empréstimos marginais permaneceu em 4,75%.
Dólar
O dólar, por sua vez, operava em forte queda na manhã desta quarta-feira.
Às 10h10, a moeda americana recuava 0,89% e era negociada a R$ 4,911.
No dia anterior, o dólar teve queda de 0,66%, cotado a R$ 4,955. Com o resultado, acumula ganhos de 2,11% em 2024.