Bolsa abre em alta com alívio externo e expectativa por “superquarta”
Um dia depois de recuar para os 100 mil pontos, principal índice da bolsa brasileira avança nesta manhã; BC e Fed anunciarão juros amanhã
atualizado
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Principal indicador do desempenho das ações negociadas na bolsa de valores brasileira, o Ibovespa opera em alta no início do pregão desta terça-feira (21/3), um dia após registrar fortes perdas e recuar para os 100 mil pontos.
Por volta das 10h20, logo no início da sessão, o Ibovespa avançava 0,48%, aos 101.408,12 pontos.
Na véspera, o índice recuou 1%, aos 100,9 mil pontos. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular perdas de 3,82% no mês e de 8,03% no ano.
O mercado brasileiro acompanha o movimento das bolsas pelo mundo. Na Ásia, os principais índices fecharam em alta, com maior otimismo dos investidores em relação ao sistema bancário global, após a venda do Credit Suisse para o banco UBS. Na Europa, a maioria das bolsas também sobe nesta terça.
As atenções do mercado também se voltam para a chamada “superquarta” – termo usado para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
O Banco Central (BC) e o Federal Reserve (Fed, o BC americano) iniciam nesta terça a reunião de seus comitês de política monetária. O anúncio da taxa de juros acontece na quarta-feira (21/3).
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. A expectativa da maioria dos analistas é a de que, apesar da pressão do governo federal pela redução dos juros, a taxa permaneça inalterada nesta semana.
Em relação ao Fed, o mercado aposta em um novo aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, elevando a taxa referencial americana para um intervalo entre 4,75% e 5%.
Dólar
O dólar, por sua vez, opera estável na sessão desta terça. Às 10h30, a moeda americana registrava variação nula e era negociada a R$ 5,243.
Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar foi vendido a R$ 5,254. Na mínima, caiu para R$ 5,218.
No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,52%, a R$ 5,242. Com o resultado, a moeda passou acumular alta de 0,34% em março e queda de 0,67% em 2023.