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Bitcoin recua para US$ 29 mil, menor valor desde junho

Trata-se da cotação mais baixa do bitcoin desde o dia 21 de junho deste ano, de acordo com dados do agregador CoinGecko

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Ilustração de moedas virtuais caindo sob um gráfico com fundo azul brilhante - Metrópoles
1 de 1 Ilustração de moedas virtuais caindo sob um gráfico com fundo azul brilhante - Metrópoles - Foto: Getty Images

O bitcoin, principal criptomoeda do mundo, começou a semana em baixa e recuou para o patamar de US$ 29 mil. O valor foi registrado por volta das 7 horas (pelo horário de Brasília) desta segunda-feira (24/7).

Trata-se da cotação mais baixa do bitcoin desde o dia 21 de junho deste ano, de acordo com dados do agregador CoinGecko.

Pouco depois das 7 horas, o bitcoin estava cotado em US$ 29.147 (cerca de R$ 139,1 mil). Às 7h40, a moeda digital subiu para US$ 29.292 (R$ 139,7 mil). Na comparação com a última sessão, no entanto, ainda operava em queda (-2,1%).

Na semana passada, o bitcoin teve desvalorização de 1,69%. No acumulado de 30 dias, a queda é de 3%.

No início de julho, o bitcoin atingiu seu maior valor em 13 meses, superando US$ 31,4 mil (cerca de R$ 152,5 mil), no dia 6.

Valorização recorde no primeiro semestre

Reportagem publicada pelo Metrópoles no início de julho mostrou que o bitcoin  encerrou a primeira metade de 2023 registrando uma valorização de 85% entre o início de janeiro e o fim de junho. Foi o melhor desempenho do criptoativo em um semestre nos últimos quatro anos.

Nos primeiros seis meses do ano, o bitcoin saltou de cerca de US$ 16 mil para US$ 30 mil (R$ 143,6 mil). Trata-se de uma marca ainda distante do recorde histórico de US$ 69 mil, alcançado em novembro de 2021, mas suficiente para deixar para trás o chamado “inverno cripto” – período em que as cotações de criptomoedas caem de forma expressiva, levando a perdas generalizadas de investidores que possuem esses ativos em carteira, como ocorreu no segundo semestre do ano passado.

“Dá para dizer que o ‘inverno cripto’ de 2022 acabou. Depois de subir 85% em seis meses, é difícil falar o contrário. Pode até haver uma correção no futuro próximo, mas passaremos por um ‘outono cripto’, na pior das hipóteses”, afirma Isac Costa, professor do Ibmec e especialista em criptoativos, em entrevista ao Metrópoles.

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