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Grandes bancos formalizam “apoio institucional” a Haddad na Fazenda

Ministro Fernando Haddad recebeu suporte após reunião com representantes dos principais bancos do país, realizada em São Paulo

atualizado

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Foto colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Os representantes dos maiores bancos do Brasil formalizaram, nesta sexta-feira (14/6), um “apoio institucional” ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O anúncio foi feito pela manhã, depois de reunião que ocorreu no gabinete do ministério em São Paulo.

Além do ministro, a nata do sistema financeiro nacional participou do encontro. Estavam presentes Issac Sidney, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Luiz Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, André Esteves, do BTG Pactual, além de Milton Maluhy, do Itaú Unibanco, Marcelo Noronha, também do Bradesco, e Mário Leão, do Santander.

Em declaração feita após a reunião, disse Issac Sidney, da Febraban: “Aqui estivemos para reafirmar o apoio institucional ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, porque nós enxergamos nele todo um engajamento, uma determinação e uma firmeza na busca pelo equilíbrio fiscal”. 

Sem responder a perguntas dos jornalistas, o presidente da Febraban observou que o setor bancário “tem um estoque de crédito da ordem de R$ 6 trilhões, isso equivale a cerca de 54% do PIB”. “E, portanto, é um setor que financia a economia, o consumo, o investimento e a produção”, afirmou. “Nós nos sentimentos legitimados a ter conversas governamentais como essa que fizemos hoje e também a emprestar apoio à autoridade máxima fiscal.”

De acordo com Sidney, o objetivo da reunião não era preparar uma declaração de solidariedade ao ministro. Ele afirmou que os representantes dos bancões realizam encontros periódicos com Haddad para discutir questões da conjuntura econômica. O desta sexta-feira foi o quarto deles. “Aproveitamos a oportunidade considerando as circunstâncias e os últimos acontecimentos de ruídos e de tensionamento de discussões a respeito do cumprimento das metas fiscais”, disse.

O presidente da Febraban acrescentou que, nesse sentido, o grupo de banqueiros avaliou o encontro como positivo. “Saímos convencidos de que o ministro Haddad não só está determinado a buscar o equilíbrio das contas públicas, mas também da disposição firme que ele tem dentro do próprio governo e para expandir o diálogo para o Congresso Nacional.”

Para Sidney, nessa tarefa, o ministro “vai precisar do apoio firme” de todos os setores, entre os quais incluiu o governo, o Congresso, a sociedade e o empresariado. “Estamos dispostos a contribuir com sugestões para buscar o equilíbrio das contas públicas”, afirmou.

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