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Banco Inter projeta inflação de 4,6% em 2023, abaixo do teto da meta

Segundo relatório do Banco Inter, taxa básica de juros deve terminar 2023 em 12% ao ano, enquanto o PIB do Brasil deve avançar 2%

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1 de 1 Imagem da fachada do Banco Inter, à noite, com o prédio iluminado - Foto: Divulgação

O Banco Inter reviu algumas estimativas para a economia brasileira em 2023. Segundo relatório divulgado pelo banco na sexta-feira (14/7), a inflação no país deve fechar este ano abaixo do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo as novas projeções do Inter, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, deve terminar 2023 em 4,6% – abaixo da última estimativa do banco, que era de 4,75%.

De acordo com o CMN, a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

Portanto, para o Inter, a inflação no Brasil em 2023 ficará dentro da meta, considerando o limite de 4,75%.

No relatório, o banco atribui a revisão a uma queda “mais generalizada” da inflação de bens comercializáveis, o que deve levar a uma variação do IPCA menor do que se esperava no segundo semestre.

Ainda segundo o Inter, a inflação brasileira deve ficar em 3,9% em 2024 – ante 4% da projeção anterior do banco para o ano que vem.

“A inflação de serviços, que voltou a subir pontualmente em junho, deve continuar em tendência de queda mais lenta até 2024”, afirma a economista-chefe da instituição financeira, Rafaela Vitória.

A meta de inflação do ano que vem é de 3%, assim como as de 2025 e 2026.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Juros

Segundo o relatório do Banco Inter, a taxa básica de juros da economia (Selic) deve encerrar 2023 em 12% ao ano – mesma estimativa anterior. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que define a taxa de juros, acontece nos dias 1º e 2 de agosto. O Inter manteve a expectativa de uma redução de 0,25 ponto percentual na Selic no mês que vem, para 13,5% ao ano.

Para o fim de 2024, o banco estima que os juros estejam em 9% ao ano – ante 9,5% da projeção anterior.

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PIB

Por fim, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a estimativa do Banco Inter foi mantida em um crescimento de 2% em 2023 e 1,5% em 2024.

“O afrouxamento monetário, que se inicia no segundo semestre, deve ter impacto na atividade apenas no próximo ano, e a política monetária deve continuar restritiva por um período longo, mantendo o baixo crescimento esperado para o PIB até 2024”, diz o banco.

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