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Banco Central aumenta estimativa de alta do PIB para 2,9% em 2023

A nova estimativa da autoridade monetária para o PIB está em linha com as projeções do mercado financeiro. Inflação deve ficar em 5% em 2023

atualizado

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Imagem colorida de uma moeda de real em um quadro. Abaixo dela, forma-se a sigla "PIB", referente a Produto Interno Bruto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de uma moeda de real em um quadro. Abaixo dela, forma-se a sigla "PIB", referente a Produto Interno Bruto - Metrópoles - Foto: Getty Images

O Banco Central (BC) elevou sua projeção para o crescimento da economia brasileira em 2023, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (28/9) pela autoridade monetária.

De acordo com o BC, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve encerrar este ano com alta de 2,9%, ante 2% da última estimativa.

A revisão decorre da elevada surpresa positiva no segundo trimestre e, em menor medida, de previsões ligeiramente mais favoráveis para a evolução da indústria, de serviços e do consumo das famílias no segundo semestre”, diz o relatório do BC.

A nova estimativa da autoridade monetária está em linha com as projeções do mercado financeiro. Segundo a última edição do Relatório Focus, divulgada no início da semana, o PIB do país deve ter crescimento de 2,92% em 2023.

Para 2024, o BC estima que a economia brasileira deve avançar 1,8%.

Inflação

O relatório do BC também divulgou projeções sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país.

De acordo com a autoridade monetária, a inflação terminará 2023 em 5%, mesma projeção do último relatório.

“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, o aumento da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior em 2023, que passou de cerca de 61% no relatório anterior [divulgado em junho] para 67% neste relatório”, diz o BC.

Para 2024, a instituição espera que a inflação fique em 3,5% (ante 3,4% da estimativa anterior). Para 2035, a estimativa permaneceu estável em 3,1%.

Para 2024, a projeção do BC para o IPCA subiu de 3,4%, em junho, para 3,5% no documento divulgado hoje. A meta de inflação do próximo ano é de 3%, e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, 2025 e 2026, a meta é de 3%.

Segundo o Relatório Focus, a inflação no Brasil deve terminar este ano em 4,86%.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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