Azul tem aumento no tráfego e na capacidade de voo em novembro
Em voos domésticos, no entanto, a Azul reportou uma queda de 1,8% na taxa de ocupação no mês passado, para 79,5%
atualizado
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Ao divulgar seus resultados preliminares referentes a novembro, nesta terça-feira (13/12), a Azul informou que registrou aumento no tráfego de passageiros e na capacidade de voos no mês passado.
De acordo com a companhia aérea, o tráfego de passageiros consolidado teve crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A capacidade de voo, por sua vez, avançou 7,1% no período, resultando em uma taxa de ocupação próxima dos 80%.
Queda em voos domésticos e aumento nos internacionais
Em voos domésticos, a Azul reportou uma queda de 1,8% na taxa de ocupação, para 79,5%, enquanto nos internacionais o recuo foi de 5%, para 79,7%.
No mercado doméstico, a companhia teve queda de 8,4% no tráfego de passageiros em novembro. Já no âmbito internacional, a Azul registrou um expressivo aumento de 198,7% no indicador.
Em nota, o diretor-presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou que a demanda “continuou forte em novembro, com novo recorde de receita por assentos”.
Prejuízos no setor
Embora os números de ocupação e demanda estejam melhorando para muitas empresas aéreas, os desafios operacionais ainda se impõem. A alta do petróleo e do dólar encareceu os custos de manutenção das aeronaves, e as companhias não têm conseguido repassar os novos valores de forma integral para as passagens.
As principais companhias aéreas da América Latina devem terminar 2022 acumulando um prejuízo de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões). A estimativa é da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).
Em 2023, ainda de acordo com a entidade, o setor deve perder US$ 795 milhões (R$ 4,1 bilhões).