metropoles.com

Austrália multa X, ex-Twitter, em US$ 386 mil

Pena foi aplicada porque plataforma não respondeu a questões sobre o combate ao abuso infantil. Google recebeu um alerta do regulador

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Twitter
imagem colorida de um "x" na sede do Twitter - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida de um "x" na sede do Twitter - Metrópoles - Foto: Reprodução/Twitter

A Comissão de Segurança Eletrônica (eSafety Commissioner), órgão regulador da Austrália, multou a plataforma de mídia social X, ex-Twitter, que pertence ao bilionário Elon Musk, em US$ 386 mil. A pena foi aplicada porque a empresa não teria cooperado com uma investigação sobre práticas de abuso infantil. 

De acordo a agência Reuters, a comissão australiana considerou que a companhia de Musk não respondeu devidamente a perguntas sobre o tema. As questões incluíam quanto tempo a rede social levou para reagir a denúncias de material de abuso infantil na plataforma e os métodos usados ​​para detectá-lo.

“Se você tiver respostas para as perguntas, se você estiver realmente implementando pessoas, processos e tecnologia para combater conteúdo ilegal em grande escala e globalmente, e se essa for sua prioridade declarada, é muito fácil dizer”, disse a comissária Julie Inman Grant. 

“A única razão que vejo para não responder a perguntas importantes sobre conteúdo e conduta ilegal que acontecem nas plataformas seria se você não tivesse essas respostas”, acrescentou Julie Inman. 

Alerta ao Google

De acordo com leis australianas que entraram em vigor em 2021, o regulador pode obrigar as empresas de internet a fornecer informações sobre práticas de segurança online. Caso elas não enviem os dados solicitados, terão de enfrentar uma multa. Se a X se recusar a pagar a multa, o regulador poderá processar a empresa. 

Inman Grant disse ainda que a comissão emitiu um alerta ao Google, da Alphabet, também por descumprimento de seu pedido de informações sobre o tratamento de conteúdo de abuso infantil. Ela considerou as respostas da empresa sobre o tema “genéricas”. O Google disse que cooperou com o regulador e ficou desapontado com o alerta.

Conflito no Oriente Médio

Casos desse tipo, com suspeita de veiculação de material ilegal ou equivocado, têm sido recorrentes. Na quarta-feira (11/10), o comissário para o mercado interno da União Europeia (UE), Thierry Breton, havia alertado os donos das plataformas X e Meta (do Facebook, WhatsApp e Instagram) sobre conteúdo ilegal e desinformação relacionados ao confronto entre Israel e Hamas. 

Os alertas de Breton foram feitos por meio de carta aberta publicada no X. Ele disse que, desde o início do conflito, vídeos circularam nas redes sociais, mostrando supostos ataques contra civis. No texto destinado a Musk, Breton afirmou que a UE tinha “indicações” de que a plataforma estava “sendo usada para disseminar conteúdos ilegais e desinformação pelo bloco”. 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?