Aumento das vendas no Brasil e economia americana derrubam dólar

Depois de oscilar durante nesta quinta-feira (12/9), o dólar fechou o dia em baixa de 0,57%, cotado a 5,61. No mês, a moeda acumula queda de 0,33%. A oscilação foi motivada pelas divulgações de novos dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos, além da notícia de que o Banco Central Europeu (BCE) reduziu os juros na zona do euro em 0,25 ponto percentual.

Por aqui, o mercado reagiu ao anúncio de que as vendas no comércio varejista no Brasil voltaram a crescer no mês de julho, após queda em junho. O aumento foi de 0,6%, recuperando parte da perda de 0,9% do mês anterior. No ano, de janeiro a julho o varejo acumula alta de 5,1%. Já nos últimos 12 meses, o acumulado é de 3,7%. Na comparação com julho de 2023, o setor cresceu 4,4%, marcando a 14ª alta consecutiva. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

No cenário externo, além da decisão de política monetária do Banco Central Europeu de cortar os juros para 3,5% ao ano ter derrubado o dólar, os dados de inflação roubaram a cena mais uma vez nos Estados Unidos. Por lá, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,2% em agosto ante julho, como o esperado. Na base anual, a inflação ao produtor subiu 2,4%, em linha com as expectativas e no nível mais baixo desde fevereiro de 2021.

O Ibovespa também fechou em queda por conta do recuo das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) depois que o Goldman Sachs revisou seu preço-alvo para os ativos ordinários e preferenciais da estatal para R$ 43,40 e R$ 39,40, respectivamente. Os analistas do banco também afirmaram ver espaço para a distribuição potencial de até US$ 6 bilhões em dividendos extraordinários pela petroleira, sendo US$ 4 bilhões até o final do ano e US$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2025.

O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,48%, aos 134.029,43 pontos, depois de oscilar entre máxima a 134.776,88 pontos e mínima a 133.591,05 pontos.