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Atividade do setor de serviços na China cai ao menor nível em 8 meses

Entre julho e agosto, PMI de serviços caiu de 54,1 para 51,8 pontos. Novos negócios provenientes do exterior tiveram primeira queda de 2023

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1 de 1 Fotografia de uma bandeira da China - Metrópoles - Foto: Russell Monk/Getty Images

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços na China registrou forte queda em agosto deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5/9) pela S&P Global, em parceria com o Caixin Insight Group.

Entre julho e agosto, o indicador caiu de 54,1 para 51,8 pontos. Embora continue acima dos 50 pontos – linha divisória que separa contração de expansão da atividade econômica –, o PMI de serviços foi o mais baixo dos últimos oito meses na China.

No setor de serviços, os novos negócios provenientes do exterior registraram queda pela primeira vez neste ano. A taxa de inflação dos custos de produção, por sua vez, caiu para a mínima em seis meses, enquanto os preços das vendas aumentaram no ritmo mais lento desde abril.

“O emprego no setor dos serviços continuou a se expandir, mas o aumento da mão de obra não foi suficiente para lidar com negócios pendentes, com os atrasos continuando a crescer, como visto nos meses anteriores”, afirma Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group, em nota.

Já o PMI composto, que inclui os dados do setor industrial, recuou de 51,9 para 51,7 pontos em agosto, também o patamar mais baixo desde janeiro.

Economia desacelera

Na segunda-feira (4/9), o principal órgão de planejamento econômico do governo chinês anunciou que vai colocar em prática uma série de medidas para reforçar a economia privada do país.

Na semana passada, o governo chinês havia informado que reduziria as taxas para compras de imóveis. O mercado imobiliário do gigante asiático vem enfrentando graves dificuldades.

Há duas semanas, o Banco do Povo da China (o Banco Central chinês) já havia se comprometido com um maior apoio à atividade econômica do país.

A autoridade monetária anunciou um corte nas taxas de juros, para tentar impulsionar a atividade econômica.

Os juros para os empréstimos de um ano, que são a principal referência do mercado local, foram reduzidos em 0,15 ponto percentual, para 2,5% ao ano. Foi o maior corte da taxa de juros na China desde o auge da pandemia de Covid-19.

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