“Até o fim do ano”, diz Padilha sobre aprovação da reforma tributária
Reforma tributária passou na Câmara dos Deputados, em dois turnos, no início de julho. Alexandre Padilha está otimista com votação no Senado
atualizado
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a votação da reforma tributária no Senado deve ocorrer até o fim deste ano. O texto passou na Câmara dos Deputados, em dois turnos, no início de julho, e aguarda análise dos senadores.
Padilha participou, no sábado (7/10), de um encontro com prefeitos da região do ABC paulista para tratar de demanda dos municípios relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“A Câmara já aprovou a reforma tributária. Agora em outubro, o senador Eduardo Braga apresenta o relatório no Senado e nós vamos trabalhar as expectativas. Estamos confiantes de que vamos concluir a votação até o fim do ano, para acabar com a balbúrdia tributária no país”, disse o ministro.
Questionado sobre os desafios econômicos neste primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha afirmou que o objetivo é garantir o que chamou de “tríplex” do país: crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e queda da inflação e do desemprego.
“Estamos consolidando o ambiente econômico do país, que fez com que o Brasil retomasse o crescimento econômico. Vamos chegar ao fim deste ano com crescimento maior do que 3%, inflação menor do que 4% e desemprego menor do que 8%. A reforma tributária vai contribuir muito para isso”, afirmou.
Alexandre Padilha também disse que a viagem do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para Índia e China, nesta semana, não prejudicará o andamento da agenda econômica no Congresso.
“Pelo calendário definido pelos líderes do Senado e da Câmara, a expectativa é votar até o dia 24 a taxação dos fundos exclusivos, os fundos dos super-ricos. Não tem prejuízo nenhum para o plano do ministro Fernando Haddad, que vem sendo consolidado para garantir que o Brasil una responsabilidade social e responsabilidade fiscal, para a queda da taxa de juros e a retomada dos investimentos”, concluiu.