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Argentina entra em recessão técnica após PIB recuar 5,1% no 1º tri

O PIB da Argentina também encolheu 2,6% na comparação com o último trimestre de 2023; já o desemprego subiu para 7,7%

atualizado

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Tomas Cuesta/Getty Images
Javier Milei, presidente da Argentina - Metrópoles
1 de 1 Javier Milei, presidente da Argentina - Metrópoles - Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina recuou 5,1% no 1º trimestre em relação ao mesmo período de 2023.

Os dados foram divulgados na noite desta segunda-feira (24/6) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país.

Os meses de janeiro a março marcam o 1º trimestre completo do governo do presidente Javier Milei. Ele anunciou uma série de medidas para cortar gastos e atingir o déficit fiscal zero (ter gastos iguais à arrecadação) ao assumir o cargo, em dezembro do ano passado.

O PIB argentino também encolheu 2,6% na comparação com o último trimestre do ano passado, marcando a 2ª queda trimestral consecutiva.

Com esses números, a economia argentina entrou em recessão técnica, que ocorre quando a atividade econômica de um país cai por dois trimestres seguidos.

Desemprego na Argentina sobe

A agência oficial Indec também divulgou que a taxa de desemprego da Argentina subiu para 7,7% no primeiro trimestre, acima dos 5,7% no final do ano passado. Isso significou cerca de 300 mil novos desempregados desde o trimestre anterior.

Segundo os dados do órgão, a inflação acumulada em 276,4% e a intensificação da crise econômica no país já colocaram 41,7% dos 46,7 milhões dos argentinos abaixo da linha da pobreza.

Na balança comercial, as importações da Argentina caíram 20,1% no primeiro trimestre, enquanto as exportações aumentaram 26,1%.

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