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Argentina formaliza pedido de adesão ao Banco do Brics

Presidente da Argentina, Alberto Fernández, formalizou início do processo de adesão do país ao Banco do Brics, comandado por Dilma Rousseff

atualizado

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Twitter/Alberto Fernández
Imagem de Dilma Rousseff, presidente do Banco do Brics, e Alberto Fernández, presidente da Argentina, se cumprimentando, ambos sorridentes e apertando as mãos - Metrópoles
1 de 1 Imagem de Dilma Rousseff, presidente do Banco do Brics, e Alberto Fernández, presidente da Argentina, se cumprimentando, ambos sorridentes e apertando as mãos - Metrópoles - Foto: Twitter/Alberto Fernández

Em uma reunião com a ex-presidente do Brasil e atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, formalizou o início do processo de adesão do país sul-americano à instituição financeira.

De acordo com comunicado divulgado pela Casa Rosada, o chamado Banco do Brics “é essencial para fornecer financiamento a países com economias emergentes, uma grande oportunidade para o futuro da Argentina e mais um passo em direção a uma arquitetura financeira global inclusiva com mais países envolvidos”.

Segundo o governo argentino, o convite para a adesão do país ao Banco do Brics é “uma oportunidade única de abertura de novos mercados, consolidar os existentes, promover fluxos de investimento, aumentar as exportações e desenvolver a aplicação de novas e melhores tecnologias”.

“Agradeço sinceramente o empenho de Dilma, minha sempre respeitada e querida amiga, em facilitar a entrada do nosso país neste importante bloco”, escreveu Fernández em uma mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter).

Dilma, por sua vez, afirmou que “é uma grande alegria receber na sede do banco o presidente da Argentina, que apresentou o pedido de adesão que deverá ser apreciado pelo Conselho de Administração”.

O convite para a Argentina aderir ao banco aconteceu em agosto do ano passado, após uma reunião da cúpula do Brics em Joanesburgo, na África do Sul. Na ocasião, os integrantes do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – concordaram com a entrada de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia.

Crise econômica e eleições

A poucos dias do primeiro turno da eleição presidencial na Argentina, o país segue em grave crise econômica. A inflação disparou mais uma vez e, em setembro, ficou em 138,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O aumento foi de 13,9 pontos percentuais em relação aos 124,4% registrados em agosto, também na base anual.

Já na comparação com o mês anterior, a inflação na Argentina foi de 12,7% – a mais alta em 21 anos. Em agosto, o índice havia alcançado 12,4%.

O país, que está em pleno processo eleitoral para a sucessão de Alberto Fernández, terá o primeiro turno das eleições no dia 22 de outubro. Caso nenhum dos candidatos alcance 45% dos votos válidos, haverá um segundo turno, marcado para 19 de novembro.

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