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Após sequência de recordes, Ibovespa oscila com prévia do PIB em queda

Por volta das 11h40, Ibovespa registrava ligeira queda de 0,02%, aos 131,8 mil pontos. Dólar subia 0,2% e era negociado a R$ 4,87

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Imagem de homem observando o painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Metrópoles
1 de 1 Imagem de homem observando o painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Depois de uma série de quebra de recordes nos últimos dias, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, operava sob forte volatilidade na manhã desta quarta-feira (20/12).

Alternando altas e baixas desde o início do pregão, o indicador registrava ligeira queda de 0,02% por volta das 11h40, aos 131.826,15 pontos.

Na véspera, o Ibovespa fechou com ganhos de 0,59%, renovando a máxima histórica de pontuação pela terceira vez em menos de uma semana, aos 131.851 pontos.

Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula altas de 3,55% em dezembro e de 20,15% em 2023.

Como mostrou reportagem do Metrópoles, o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil já havia batido seus recordes nominais na semana passada, renovando as máximas de pontuação tanto durante o pregão quanto no fechamento – reflexo da euforia dos investidores, que já começam a projetar mais ganhos em 2024. Segundo analistas e agentes do mercado, ainda há espaço para que o Ibovespa cresça mais no ano que vem.

Prévia do PIB

Nesta manhã, os investidores repercutem os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que teve uma queda de 0,06% em outubro, na comparação com o mês anterior.

O resultado de outubro veio abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam uma alta de 0,1% no período, de acordo com o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado.

A prévia do PIB confirma um cenário de desaceleração da economia brasileira, já esperado pelos analistas, embora as projeções para o ano de 2023 tenham sido revisadas para cima.

Juros nos EUA

No cenário externo, as atenções seguem voltadas para os Estados Unidos, com a expectativa do mercado em relação ao possível início do ciclo de cortes da taxa de juros americana, a partir do ano que vem.

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), os juros ficaram inalterados pela terceira reunião consecutiva, no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano. O Fomc, por sua vez, indicou três possíveis reduções de 0,25 ponto percentual ao longo de 2024, o que significa uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros americanos no ano que vem.

Entretanto, declarações de dirigentes do próprio Fed em sentido contrário têm preocupado os investidores e gerado dúvidas sobre uma efetiva redução dos juros na maior economia do mundo.

Dólar

Também operando com volatilidade nesta manhã, o dólar registrava alta de 0,2% por volta das 11h45, negociado a R$ 4,878.

No dia anterior, a moeda americana recuou 0,81%, cotada a R$ 4,854. Com o resultado, acumula baixas de 1,03% no mês e 7,83% no ano.

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