Após o Nubank, C6 Bank entra no grupo de bancos que estão demitindo
O banco digital C6 Bank iniciou uma onda de cortes e deve dispensar centenas de funcionários das áreas de TI e operacional
atualizado
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O C6 Bank, banco digital fundado em 2019, está promovendo uma onda de cortes em seu quadro de funcionários nesta semana. Segundo o site Layoffs Brasil, que acompanha demissões no setor de tecnologia, cerca de 500 colaboradores teriam sido dispensados.
Os cortes atingem principalmente áreas como a de tecnologia da informação e equipes operacionais do C6. O banco não confirmou o número de demissões, mas disse que está promovendo uma reestruturação em seus quadros. Antes dos desligamentos de hoje (6/2), a instituição contava com cerca de 4 mil funcionários.
O C6 é um dos maiores bancos digitais do país, com mais de 20 milhões de clientes. Fundado por sócios egressos do BTG Pactual, o banco oferece serviços como conta-corrente, cartão de crédito e seguros.
“Como é praxe nas empresas que buscam o melhor nível de eficiência nos mercados em que estão inseridas, o grupo avalia periodicamente a produtividade das equipes e, quando necessário, faz readequações de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio”, disse o banco, em nota, acrescentando que cerca de 800 pessoas devem ser contratadas ao longo de 2023.
Nubank também demite
Na última terça-feira (31/1), o Nubank, maior banco digital brasileiro, demitiu cerca de 40 funcionários e encerrou as atividades da sua área de assessoria de investimentos. Os profissionais do segmento davam orientações para os clientes que desejavam fazer aplicações financeiras.
Em 2022, o Nubank já havia promovido cortes em algumas áreas, movimento classificado pela presidente do banco, Cristina Junqueira, como “pontual”.
O C6, o Nubank e outras empresas de tecnologia têm sofrido uma pressão de custos causada pelo aumento das taxas de juros no Brasil e no exterior. Por serem empresas que demandam muito capital para seguir operando, os bancos digitais estão tentando compensar o aumento de despesas com reestruturações no quadro de funcionários.